A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu que X, Instagram e Facebook removam de suas plataformas um vídeo em que o assessor especial da Presidência da República para assuntos internacionais, Celso Amorim, aparece supostamente confraternizando com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após as eleições no país. O vídeo em circulação é falso, produzido com ferramentas de inteligência artificial (IA).
Caso as redes não acatem o pedido, a AGU requereu que as imagens sejam marcadas como produtos de IA. Ele usa como base o registro de um cumprimento real entre Amorim e Maduro, de quando o assessor foi ao país observar a realização do pleito.
Na ocasião, Amorim cobrou a divulgação dos dados desagregados das urnas, para que sejam verificados por outros países e órgãos internacionais.
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Desinformação
Para a Advocacia, o pedido de remoção foi baseado na gravidade da divulgação do material, já que busca confundir o público sobre a posição do Estado brasileiro em relação ao pleito venezuelano.
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O Brasil ainda não reconheceu o resultado da votação e insiste que a Venezuela divulgue as atas eleitorais. Ainda segundo a AGU, o X (antigo Twitter) já rotulou as postagens como conteúdo manipulado. Porém, é possível encontrar o vídeo sem o esclarecimento na plataforma.