Críticas à autonomia do Banco Central (BC), à taxa de juros elevada e a defesa de uma agenda expansionista continuam a ditar as falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva -  (crédito: EVARISTO SÁ/AFP)

O PT é aliado histórico de Ortega, líder da Revolução Sandinista e no poder de forma ininterrupta desde 2007

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BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu expulsar do Brasil a embaixadora da Nicarágua, Fulvia Patricia Castro Matus, disse nesta quinta-feira (8) o ministério das Relações Exteriores.

 

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A decisão é uma resposta à expulsão, pelo regime do ditador Daniel Ortega, do embaixador brasileiro na Nicarágua, Breno de Souza da Costa. As relações entre os dois países estavam congeladas desde que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tentou interceder, sem sucesso, pela liberação de um bispo católico perseguido pelo regime.

 

 

 

O ato que desencadeou a decisão de expulsão foi o embaixador brasileiro não ter participado de um ato em celebração dos 45 anos da Revolução Sandinista.

 

 

A ausência irritou as autoridades locais. Costa agiu sob orientação do Itamaraty. Diante do congelamento das relações, ele tinha instruções de Brasília a não comparecer em determinados atos políticos do regime. O PT é aliado histórico de Ortega, líder da Revolução Sandinista e no poder de forma ininterrupta desde 2007.

 

 

De acordo com um funcionário do Itamaraty que acompanha o tema, Costa deve deixar a Nicarágua ainda nesta quinta.