O terceiro bloco do debate do Grupo Bandeirantes entre candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte trouxe à tona temas da polarizada política nacional, além da manutenção de questões relativas à cidade em temas como a mobilidade urbana e a população em situação de rua.
Transmitido na noite desta quinta-feira (8/8), a terceira parte do programa teve perguntas feitas por jornalistas com a resposta de um dos do concorrentes e comentários de outro.
O deputado federal Rogério Correia (PT) e Bruno Engler (PL) protagonizaram um embate sobre a tensão ideológica da política nacional ao serem questionados sobre a ausência do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nos eventos de pré-campanha.
O petista sugeriu que Bolsonaro não virá à capital porque será preso em breve e ironizou o concorrente à cadeira de prefeito sugerindo que o parlamentar tomasse cloroquina para sanar o nervosismo com a provocação.
O bloco foi encerrado com uma crítica do senador Carlos Viana (Podemos) à polarização como tema do debate. O parlamentar afirmou: “parece que quem vai governar a cidade é o ex-presidente Bolsonaro ou o presidente Lula”.
A deputada federal Duda Salabert (PDT) apostou em críticas à PBH ao dizer que a arrecadação da capital está comprometida pelo que a parlamentar batizou como “máfia dos transportes” e “máfia do lixo”.
Ela, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) e o presidente da Câmara Municipal, Gabriel Azevedo (MDB), fizeram sugestões semelhantes de aproveitamento de prédios abandonados no Centro da cidade para resolver problemas de habitação e da população em situação de rua.
Tramonte e Viana foram questionados sobre a política de proteção e acolhimento à população LGBTQIA+ e foram alinhados em fugir complemente do tema. Após repetirem que o prefeito deve governar para todos, passaram a falar sobre assuntos como saúde bucal das crianças e alimentação nas escolas.