Em nota, o presidente destacou a importância de Delfim para as políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, apesar das divergências políticas.  -  (crédito: EVARISTO SA / AFP)

Em nota, o presidente destacou a importância de Delfim para as políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, apesar das divergências políticas.

crédito: EVARISTO SA / AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a morte do ex-ministro Antônio Delfim Netto, na madrugada desta segunda-feira (12/8), aos 96 anos. Delfim Netto estava internado desde a última segunda (5) no Hospital Israelita Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo (SP). 

 

Ele foi ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento, além de deputado federal. Em nota, o presidente destacou a importância de Delfim para as políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, apesar das divergências políticas. 

 

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"Durante 30 anos eu fiz críticas ao Delfim Netto. Na minha campanha em 2006, pedi desculpas publicamente porque ele foi um dos maiores defensores do que fizemos em políticas de desenvolvimento e inclusão social que implementei nos meus dois primeiros mandatos", escreveu Lula.

 

"Delfim participou muito da elaboração das políticas econômicas daquele período. Quando o adversário político é inteligente, nos faz trabalhar para sermos mais inteligentes e competentes", completou.

 

 

 

O petista também lamentou a recente perda de Maria da Conceição Tavares, outra figura importante para a economia brasileira, destacando a contribuição de ambos para o país.

 

"Em um curto espaço de tempo, o Brasil perdeu duas referências do debate econômico no país: Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares. Fica o legado do trabalho e pensamento dos dois, divergentes, mas ambos de grande inteligência e erudição, para ser debatido pelas futuras gerações de economistas e homens públicos", disse.

 

 

Leia a nota na íntegra

Delfim Netto foi economista, professor, ministro da Fazenda, do Planejamento e da Agricultura. Durante 30 anos eu fiz críticas ao Delfim Netto. Na minha campanha em 2006, pedi desculpas publicamente porque ele foi um dos maiores defensores do que fizemos em políticas de desenvolvimento e inclusão social que implementei nos meus dois primeiros mandatos. Delfim participou muito da elaboração das políticas econômicas daquele período. Quando o adversário político é inteligente, nos faz trabalhar para sermos mais inteligentes e competentes.

Em um curto espaço de tempo, o Brasil perdeu duas referências do debate econômico no país: Delfim Netto e Maria da Conceição Tavares. Fica o legado do trabalho e pensamento dos dois, divergentes, mas ambos de grande inteligência e erudição, para ser debatido pelas futuras gerações de economistas e homens públicos.

Meus sentimentos aos familiares, amigos e alunos de Delfim Netto,
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República