Reportagem acusa Moraes de utilizar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito regular para investigar bolsonaristas em ações no STF. -  (crédito: Antonio Augusto/SCO/STF)

Reportagem acusa Moraes de utilizar do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fora do rito regular para investigar bolsonaristas em ações no STF.

crédito: Antonio Augusto/SCO/STF

O ministro do Desenvolvimento Agrário Paulo Teixeira afirmou que a reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo sobre o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes é "sensacionalista e não corresponde à verdade".

 

A matéria acusa o ministro de utilizar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para acessar relatórios sobre acusados de atividades ilícitas, desinformação e discurso de ódio eleitoral de maneira informal para inquéritos do Supremo.

 

 

No X (antigo Twitter), Teixeira afirmou que a publicação incita um movimento de descrédito da entidade: "A matéria só tem o efeito de alimentar o movimento de tentar descreditar o STF para incidir no julgamento do inelegível". 

 


 

A oposição no Senado reagiu à matéria afirmando que a saída ideal para o dilema seria o impeachment de Alexandre de Moraes. A senadora Damares Alves (Republicanos) afirmou em rede social que irá protocolar nesta quarta-feira (14/8) um pedido formal de impeachment, que já tem o interesse de "mais de dez senadores" na assinatura. 

 

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Além dela, o senador Flavio Bolsonaro (PL) afirmou que, além do processo de impeachment, "Moraes deve responder por atentado contra a democracia".

 

 

Em nota, o Supremo afirmou que os relatórios descreviam postagens ilícitas realizadas em redes sociais, de maneira objetiva, uma vez que estavam ligadas às investigações de milícias digitais. "Vários desses relatórios foram juntados nessas investigações e em outras conexas e enviadas à Polícia Federal para a continuidade das diligências necessárias, sempre com ciência à Procuradoria Geral da República", informa o documento.

 

O pronunciamento do Supremo também afirma que "todos os procedimentos foram oficiais, regulares e estão devidamente documentados nos inquéritos e investigações em curso no STF, com integral participação da Procuradoria Geral da República".

 

*Estagiária sob supervisão da subeditora Jociane Morais