Kalil ainda disse que o governo Lula tem um

Kalil ainda disse que o governo Lula tem um "monte de problema"

crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press

O ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (Republicanos) disse que votaria novamente no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma eleição contra Jair Bolsonaro (PL). Em entrevista exclusiva para o Estado de Minas e Portal UAI, nesta quarta-feira (14/8), ele ponderou que o apoio ao petista foi uma “coisa política”, enquanto o voto foi de “cidadão”.

 

 

“Se eu tivesse que votar de novo entre Lula e Bolsonaro, eu votava no Lula de novo. O apoio foi uma coisa política, o meu voto como cidadão. Eu não voto na terra plana. Eu não voto em quem arranca máscara de menino. Eu não voto em quem acha que a cloroquina vai curar. Nós não tínhamos opção. Agora, vamos esclarecer uma coisa, não existe democracia na Venezuela, o que tem lá é um sanguinário. A terra é plana? Não, a terra é redonda. Cloroquina cura? Não, o que cura é a vacina. Então não me põe nem aqui e nem lá”, disse.

 

 

 

Kalil foi questionado sobre as críticas da sua aliança com o candidato a prefeito Mauro Tramonte (Republicanos). A chapa tem como candidata à vice-prefeita Luísa Barreto (Novo), ex-secretária de Planejamento e Gestão do governo de Romeu Zema (Novo).

 

 

O governador foi rival do ex-prefeito na disputa pelo governo de Minas Gerais, enquanto no segundo turno da disputa presidencial foi um notório apoiador de Jair Bolsonaro. “Estou preocupado com posto de saúde e Mauro Tramonte. É isso que me preocupa”, avaliou.

 

 

Perguntado sobre sua avaliação dos quase dois anos de governo Lula, Kalil se esquivou e disse que é apenas um “ex-prefeito de Belo Horizonte”. Para ele, o petista tem “um monte de problemas, um monte de coisa certa, e um monte de coisa errada”, mas lembrou que em 2026 não terá Bolsonaro na disputa.

 

 

 

 

“Daqui a dois anos nós vamos poder ver se ele (Lula) foi um bom governo, ou um mau governo. Daqui a dois anos nós vamos depositar o voto na urna. E tem que ver, porque o Bolsonaro não pode ser mais (presidente), então vamos ter o que não tínhamos: uma opção de escolher”, completou.

 

 

Bolsonaro está inelegível até 2030, condenado pela prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante reunião realizada no Palácio da Alvorada com embaixadores estrangeiros em 2022. Na ocasião, o então presidente e candidato à reeleição fez uma série de ataques ao sistema eleitoral.

 

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