Wanderson Rocha foi o terceiro entrevistado na série de sabatinas que o Estado de Minas realiza com os candidatos ao cargo do Executivo municipal -  (crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Wanderson Rocha foi o terceiro entrevistado na série de sabatinas que o Estado de Minas realiza com os candidatos ao cargo do Executivo municipal

crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte Wanderson Rocha (PSTU) afirmou que, se eleito, sua primeira medida será reduzir o salário do prefeito e dos secretários da cidade. Além disso, Rocha pretende enviar à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) um projeto de lei para reduzir os salários dos vereadores da capital mineira.

 

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"É um absurdo você ter um prefeito que ganha mais R$ 30 mil por mês, uma Câmara Municipal que ganha mais de R$ 18 mil por mês, secretários ganhando mais de R$ 18 mil por mês e o trabalhador ganhando um salário mínimo ou um salário mínimo e meio", disse o candidato em sabatina ao Estado de Minas, nesta quarta-feira (21/8).

 
O candidato, que foi o terceiro entrevistado na série de sabatinas que o Estado de Minas realiza com os candidatos ao cargo do Executivo municipal, assegurou que se os candidatos do PSTU forem eleitos, eles irão manter os seus salários, no caso do Wanderson, de professor. "O PSTU primeiro ele diz 'nós não recebemos dinheiro dos patrões', dos bilionários da cidade. Nós completamos 30 anos e desses 30 anos sempre mantivemos o nosso posicionamento firme de estar do lado dos trabalhadores. Aqueles partidos que se corrompem recebendo o dinheiro de milionários, eles vão abrir mão dos seus programas", pontuou.
 
 
Questionado sobre como a medida seria implementada, Wanderson explicou que os salários do prefeito e dos secretários seriam reduzidos para se equipararem aos de profissões com remunerações mais baixas, como a dos professores. "As pessoas terão que sair do trabalho de origem para estar numa secretaria, então o valor a ser recebido do dinheiro público a essas pessoas é o valor que comporta um salário. É o nosso ponto de vista. Se aqueles que conseguirem sobreviver com o salário de uma professora como é hoje, a política não seria um trampolim", disse.
 

 

"Aí teria uma inversão, né? Aí sim as pessoas iam ver o tanto que uma professora o professor sofre no dia a dia da sua sala de aula e é pouco ou não é valorizado da forma como deveria ser né? Então acho que o primeiro ponto é trazer justamente esse questionamento pra sociedade mesmo em Belo Horizonte ver que a gente precisa mudar essa lógica. A política não pode servir para enriquecer as pessoas", completou.