Wanderson Rocha foi o terceiro entrevistado da série de sabatinas do Estado de Minas -  (crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press)

Wanderson Rocha foi o terceiro entrevistado da série de sabatinas do Estado de Minas

crédito: Edesio Ferreira/EM/D.A Press

O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Wanderson Rocha (PSTU), defendeu o fim da jornada de trabalho tradicional, a escala "seis por um". Ao ser questionado sobre como a gestão municipal pode colaborar para melhorias na área do emprego, o candidato defendeu também a Tarifa Zero. "Se você tiver uma tarifa zero, você permite que o desempregado possa se deslocar do bairro ao centro da cidade para conseguir um emprego", disse o candidato em sabatina do Estado de Minas nesta terça-feira (21/8). 

 

 

"Hoje, quem está desempregado dificilmente vai conseguir sair do bairro pra vir ao Centro gastando a passagem, de R$ 5,25. O metrô, que era R$ 1,80, hoje está R$ 5,50. Não tem opção para o desempregado", criticou. "A prefeitura pode, através da tarifa zero, garantir isso", completou.

 

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O candidato aponta que a mudança na escala não deve apenas "concentrar" a carga horária em cinco dias na semana, mas reduzir a jornada de trabalho como um todo. "Vamos colocar na real, a pessoa ter que trabalhar por uma escala seis por um é inadmissível, né? Tem um movimento nacional que pede uma mudança na CLT. É inadmissível você pegar a nossa juventude que está no telemarketing, que está nos empregos precários e que você tem um dia na semana", disse.

 

 

"Quando a gente diz isso da escala 'seis por um' não é simplesmente você concentrar a carga horária, é redução da jornada de trabalho também. Reduzindo as jornadas de trabalho você garante a ampliação do emprego e qualidade de vida porque existe vida além do trabalho, né?", completou.

 

O candidato menciona cobranças ao governo federal. "A prefeitura vai ser uma ponte de apoio através dos conselhos populares de exigir do Governo Federal que ele revogue a reforma administrativa, que teve um impacto brutal em cima dos trabalhadores, além da reforma da previdência que também trouxe o impacto".