Gabriel Azevedo também afirmou que irá reformar o Código de Postura da capital mineira -  (crédito: Divulgação/Campanha Gabriel Azevedo)

Gabriel Azevedo também afirmou que irá reformar o Código de Postura da capital mineira

crédito: Divulgação/Campanha Gabriel Azevedo

Em reunião com os fiscais de Belo Horizonte, o candidato do MDB à prefeitura da capital, Gabriel Azevedo, prometeu criar subprefeituras para substituir as administrações regionais que, segundo ele, foram “destruídas pelo ex-prefeito Alexandre Kalil”. Kalil apoia um dos adversários de Gabriel na disputa pela PBH, o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos). Além disso, o atual prefeito e candidato à reeleição, Fuad Noman (PSD), assumiu o Executivo de Belo Horizonte depois que Kalil deixou o cargo para concorrer a governador, em 2022.

 

 

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“O ex-prefeito Alexandre Kalil destruiu as regionais. Ele quis concentrar muito o poder e acabou tirando da Leste, Venda Nova, do Barreiro a capacidade de resolver problemas locais. Isso tudo foi concentrado aqui na Afonso Pena 1212 (endereço da sede da PBH). Chegou o Fuad e fez ainda pior. Pegou o que restava de estrutura de cada uma das regionais e entregou para fazer compra de votos, para tentar atrapalhar a estrutura da Câmara e apaniguar os seus aliados”, disparou Gabriel Azevedo.

 

 

 

A proposta do candidato do MDB é que a escolha dos administradores das regionais seja feita pelos moradores, em sistema semelhante ao da eleição dos conselhos tutelares. Nesse modelo defendido por Gabriel, seriam três nomes escolhidos nas urnas, mas o prefeito escolheria um deles para comandar a regional.

 

 

Gabriel também prometeu reformar o Código de Postura, legislação que, segundo ele, “parou no tempo”, e convocar os fiscais aprovados em concurso para elevar o número de servidores que, segundo ele, estão bem aquém do que a cidade precisa.

 

 

“Belo Horizonte, uma cidade com 487 bairros, está descoberta de fiscalização. Nós estamos falando de quase 300 pessoas que fizeram o concurso, passaram e não são nomeadas. Aí quando o cidadão que mora em frente a um bar que está desrespeitando a questão do barulho chama a prefeitura, não vai ninguém, porque o fiscal está em outra ação. Ou às vezes o fiscal tem como ir, só que ele não tem o aparelho para medir esse barulho”, defendeu.

 

 

 

 

O candidato destacou que a capital tem um fiscal para 11 mil pessoas e que em São Paulo essa relação é de um para oito mil. Ele também se comprometeu a criar o Fundo de Fiscalização de Controle Urbanístico para garantir equipamentos para as ações dos servidores e também compra de equipamentos para facilitar o trabalho.

 

 

A reportagem procurou o candidato Fuad para comentar as críticas de Azevedo, mas ele ainda não retornou o pedido de posicionamento. Kalil, por sua vez, afirmou que não vai se posicionar sobre as declarações do vereador.