Em almoço vegano, Duda promete criar pasta de combate a fome
 -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press)

Em almoço vegano, Duda prometeu criar pasta de combate a fome

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A.Press

A candidata à Prefeitura de Belo Horizonte e deputada federal Duda Salabert (PDT) disse, neste sábado (24/8), que vai implantar uma secretaria de combate à fome se for eleita. Segundo ela, a pasta deveria ter sido criada pelo atual prefeito Fuad Noman (PSD), mas isso não aconteceu por “incapacidade administrativa e política” dele. “Porque ele é muito fraco politicamente”, criticou Duda durante almoço em um restaurante vegano no Santa Tereza, Região Leste da capital. Fuad é candidato à reeleição. A assessoria de imprensa da campanha do atual prefeito disse que ele não vai comentar a declaração.

 


 

“Não podemos tratar como normal, dando apenas o exemplo do Aglomerado da Serra, ter 30% da população de lá com um grau de segurança alimentar severa. Isso é assustador. Doze por cento das famílias do município têm criança passando fome”, afirmou a candidata, que disse estar em suas prioridades combater a fome e produzir, ampliar, popularizar a alimentação saudável e orgânica em BH. 

 

 


Duda também prometeu melhorar a merenda escolar, ampliando a quantidade de alimentos provenientes da agroecologia, para também fortalecer o pequeno agricultor urbano. 

 

 


“Vamos estimular a produção orgânica no município através dos pequenos agricultores urbanos, vamos ampliar até chegar no final do mandato com 100% da alimentação da merenda escolar orgânica no município”, garantiu ela. 

 


 


A candidata também afirmou que faz parte de seu plano de governo transformar os espaços vazios e terrenos da PBH em hortas urbanas. “Vamos transformar em hortas urbanas, produzindo alimento na periferia, alimento orgânico, sem veneno, com reciclagem, com o trabalho adequado de resíduos, gerando renda para a família. E o mais legal é que, nas hortas urbanas, além de produção de alimento e geração de renda, há uma troca de afeto e de saberes tradicionais”, declarou. 

 


Segundo ela, a intenção é transformar esses locais em pontos onde a população “se encontra, conversa, troca receita, dá dica do que plantar”.


 

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“Quem quiser comer carne pode continuar comendo carne, é uma decisão pessoal, mas o que a gente quer é de ampliar a alimentação saudável no município, e mais do que isso, combater a insegurança alimentar e a fome”, defendeu.