Former Brazilian President (2019-2023) Jair Bolsonaro gestures during the CPAC Brazil conference in Balneario Camboriu, Santa Catarina State, Brazil on July 6, 2024. Conservative Political Action Conference (CPAC) is a political conference attended by conservative activists and elected officials. (Photo by Evaristo Sa / AFP)
       -  (crédito: Evaristo Sa / AFP)

Former Brazilian President (2019-2023) Jair Bolsonaro gestures during the CPAC Brazil conference in Balneario Camboriu, Santa Catarina State, Brazil on July 6, 2024. Conservative Political Action Conference (CPAC) is a political conference attended by conservative activists and elected officials. (Photo by Evaristo Sa / AFP)

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (24/8), por meio das redes sociais que "não concorda com censura". A declaração é referente à decisão da Justiça Eleitoral de suspender os perfis monetizados do candidato à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal (PRTB).

 

"Independente de quem tenha a rede censurada, eu não compactuo com essa prática, porque cada vez mais vai se tornando uma rotina. Daqui a pouco estamos todo mundo aí censurado. Só quero deixar bem claro, independente de quem seja, não concordo com censura, tá ok? Já falamos mais cedo em entrevista e sempre foi nossa atuação desde o início. Todos precisam ser cobrados sempre. Um forte abraço", escreveu.

 

 

O juiz eleitoral Antonio Maria Patiño Zorz mandou suspender hoje os perfis de Pablo Marçal no Instagram, Youtube, TikTok e X (o antigo Twitter). A decisão atende um pedido do PSB, partido da deputada Tabata Amaral, que disputa à prefeitura contra o ex-coach. 

 

Por meio de nota, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) disse ser "contra qualquer tipo de censura", mas que "a regra tem de ser igual para todos". "Ou a Justiça libera todos os candidatos para fazerem o mesmo, ou ninguém utiliza estrutura paralela com cortes impulsionados".

 

Já a candidata Tabata Amaral (PSB) disse em nota que a Justiça Eleitoral aponta que "há suspeitas concretas de que o Marçal fez uso de recursos ilegais para se promover nessas eleições". "É uma decisão liminar. Basicamente, Pablo caiu no antidoping", concluiu.