Duda foi a sexta entrevistada da série de sabatinas do Estado de Minas com candidatos à PBH -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Duda foi a sexta entrevistada da série de sabatinas do Estado de Minas com candidatos à PBH

crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press

A deputada federal e candidata à Prefeitura de Belo Horizonte pelo Partido Democrata Trabalhista (PDT), Duda Salabert, afirmou que só não plantou 37 mil árvores porque não se vendeu à mineração. A quantidade exata de plantios vem de uma promessa feita pela candidata em 2022, em que prometeu plantar uma árvore a cada voto que conseguisse.

 

"Tivemos uma votação histórica 37 mil votos, vamos carregar isso para a vida, [mas] só não plantei todas as 37 mil árvores porque não me vendi", disse a candidata. "Logo depois da votação histórica, algumas mineradoras propuseram mais de 50 mil árvores para a gente plantar", contou Duda, afirmando que prefere plantar árvores com grupos ecológicos do que com o apoio das mineradoras. 

 

 

"Vou sempre rejeitar porque são árvores que não vêm de onde deveriam vir. Essas árvores vêm de compensação ambiental", afirmou a psolista. "Prefiro plantar árvores com o Quilombo Manzo e com quem está preocupado com a política verde da cidade, do que plantar árvore apertando a mão, por exemplo, de mineradoras que estão destruindo a Serra do Curral e que oferece 50, 100 mil árvores".

 

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Na ocasião, a candidata à PBH realizou o plantio de uma muda de ipê na Mata da Baleia com a comunidade do Quilombo Manzo, onde realizou uma reunião para ouvir as demandas específicas no grupo. A intenção inicial era o plantio de uma árvore Baobá, mas, em razão da alta de queimadas, o grupo preferiu não arriscar um símbolo sagrado.

 

 

"Essa aqui vai entrar na conta", brincou Duda. "O tempo da calma é muito importante. Mais vale um coração partido do que uma alma vendida. Ainda temos muitas árvores para plantar, será um projeto de vida", finalizou a candidata.

 

*Estagiária sob supervisão do subeditor Gabriel Felice