Rogério Correia defendeu reforçar o serviço público em Belo Horizonte -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Rogério Correia defendeu reforçar o serviço público em Belo Horizonte

crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press

O candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte, o deputado federal Rogério Correia, criticou a aliança do candidato Mauro Tramonte (Republicanos) com o governador Romeu Zema (Novo). Nesta terça-feira (27/8), o petista disse que as últimas declarações do adversário dão indícios de um pensamento “privatista” para a saúde pública da capital. O petista criticou o adversário na Sabatina do Estado de Minas e Portal Uai.

 

Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia


 

“O Tramonte virou o candidato do (Romeu) Zema. Ele já começou a falar na saúde em privatizar, entregar para OSC (Organizações da Sociedade Civil), nós temos que saber se nós queremos em Belo Horizonte privatização ou melhorar os serviços públicos, que é a minha meta. Melhorar inclusive do ponto de vista dos meus colegas professores, pagar o piso salarial nacional para os professores. Nós precisamos da prefeitura presente na vida das pessoas e não sair privatizando as coisas”, disse.

 

 

Tramonte tem como vice a ex-secretária de Planejamento e Gestão de Zema, Luísa Barreto (Novo), criticada pelos petistas por uma gestão liberal no governo do Estado. O candidato do Republicanos, nos primeiros dias de campanha, tem destacado a saúde como o principal problema da cidade e propõe parcerias com Zema e com o setor privado para sanar os transtornos.

 

Rogério também destacou a privatização do Metrô de Belo Horizonte, realizado no final do primeiro governo Zema, junto ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Rogério atribuiu a nova empresa o aumento da tarifa, que passou de R$ 1,80 para R$ 5,50 em pouco mais de um ano sem o subsídio que era pago pelo governo Federal.

 

“Os que acharem que Zema mereceria governar Belo Horizonte, com certeza vão pensar isso em relação ao Tramonte. Mas que tenham cuidado, porque a vice não conseguiu tomar conta do elevador na Cidade Administrativa. Então tem que ter cuidado com essas privatizações, porque elas não resolvem o problema do povo. Não é possível governar Belo Horizonte sem reforçar o SUS, não é possível governar Belo Horizonte sem reforçar as escolas públicas, colocando escolas de qualidade para atender as pessoas. Se você delegar ao setor privado, você não terá a prestação de serviço público, isso nosso povo já tá entendendo e sabendo”, disse.

 

Debate na Alterosa


Em setembro, a TV Alterosa e o Portal UAI convidam os telespectadores para assistir ao debate entre os candidatos à PBH. No dia 11, às 17h30, os sete candidatos dos partidos com representação em Brasília – como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – se encontram para confrontos diretos em quatro blocos.

 

Com uma duração de aproximadamente 2h15, o debate será apresentado pela âncora e editora da TV Alterosa, Carolina Saraiva. Na ocasião, Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT), terão de responder perguntas feitas entre eles.

 

O primeiro, segundo e terceiro bloco, serão exclusivos para os confrontos. O primeiro candidato será definido por sorteio, e terá 30 segundos para formular uma questão para que outro candidato de sua escolha responda em até 1min30. O desafiante terá um (1) minuto para réplica, e o desafiado 30 segundos para a tréplica. A ideia é fazer com que cada candidato seja questionado por outro.

 

Em caso de ofensas e ataques, os candidatos podem levantar o braço em direção a Carolina Saraiva e pedir direito de resposta. O pedido será analisado por uma comissão. Se concedido, o candidato terá a fala no início do bloco seguinte.

 

O quarto e último bloco será destinado para as considerações finais. Cada candidato terá 2 minutos para encerrar sua participação no debate. Os melhores momentos poderão ser conferidos no portal do Estado de Minas e, também, na edição impressa do dia 12.