Candidata Duda Salabert participa de festival de fanfarras em Belo Horizonte -  (crédito: Marcos Vieira/EM/D.A Press)

Candidata Duda Salabert participa de festival de fanfarras em Belo Horizonte

crédito: Marcos Vieira/EM/D.A Press

A deputada federal e candidata à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Duda Salabert (PDT), não demonstrou preocupação por ser, entre os postulantes ao cargo, a que tem o menor tempo de propaganda eleitoral gratuita na televisão e no rádio. Neste sábado (31/8), ela afirmou que a trajetória na cidade é mais importante.

 

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Neste primeiro dia após o início da veiculação do horário eleitoral, a parlamentar teve agendas no Bairro Santa Efigênia, na Região Leste de BH, e acompanhou o Festival Internacional de Fanfarras Ativistas, o Honk!BH.

 

 

"É um espaço importante para ampliar o eleitorado e difundir as nossas ideias, mas entendemos que as eleições mudaram. O mais importante é a trajetória que cada candidato tem na cidade e como traduz essa trajetória em suas redes sociais", afirmou a parlamentar.

 

A pedetista tem apenas 26 segundos por bloco e 131 inserções durante toda a campanha. O segundo candidato com menos tempo é o senador licenciado Carlos Viana (Podemos), com 27 segundos e 136 inserções. Os dois com mais tempo são Bruno Engler (PL) com 2 minutos e 43 segundos, além de 800 inserções; e o atual prefeito Fuad Noman (PSD), com 2 minutos e 34 segundos, mais 757 inserções.

 

"Estou muito tranquila, mesmo tendo pouco tempo, temos uma maior trajetória de construção política em BH", pontuou.

 

Duda Salabert também relembrou as eleições municipais de 2020, quando se tornou recordista de votos no pleito legislativo, para argumentar que já é muito conhecida na capital mineira.

 

 

"Eu tive votos em todas as urnas de Belo Horizonte, o que prova que sou conhecida em todas as regiões. Nos locais onde há maior vulnerabilidade socioeconômica foi onde eu mais tive votos", disse.

 

Ela aproveitou para reforçar uma outra característica da sua trajetória política durante o período eleitoral, que é a falta de confecção de material impresso, como santinhos e panfletos.

 

"O que faz uma pessoa ganhar ou perder uma eleição não é o processo eleitoral, não é a quantidade material impresso que vai gerar, a quantidade de lixo eleitoral jogado no chão, mas, sim, a trajetória de construção com a cidade", avaliou a candidata.

 

HONK!BH

 

Presente no Festival Internacional de Fanfarras de Belo Horizonte, o Honk!BH, a candidata alega que o evento representa um pouco da cidade que ela quer, com atividades culturais e artísticas que ocupam os espaços públicos.

 

"Queremos que tenha muita agitação cultural, rua da lazer, mas não só no Centro-Sul. Queremos festivais como esse em Venda Nova, no Barreiro, Taquaril, Serrão, Padre Eustáquio. Vamos descentralizar", afirmou.