Dois presos pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro disputam uma vaga na Câmara Municipal de Coronel Fabriciano, no Vale do Rio Doce, em Minas Gerais.

 

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Preso em janeiro de 2022, o médico cardiologista Ézio Guilherme da Silva, 61 anos, vai disputar pelo PP. Ele ficou detido no presídio da Papuda durante cerca de um ano, mas obteve a liberdade provisória em fevereiro passado e aguarda a sentença final.

 

 

Essa não é a primeira vez que ele participa de uma eleição. Em 2020, concorreu a uma vaga de prefeito de Fabriciano pelo Patriota, hoje PRD, e teve somente 392 votos, o que representa 0,71% do eleitorado.

 

 

O outro candidato é o sargento Gilmar Vieira da Silva, 60 anos, que vai disputar uma vaga de vereador também em Coronel Fabriciano.

 

 

Ele foi indiciado junto com outros sete policiais militares mineiros da reserva por participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, que culminaram com a depredação da sede dos Três Poderes, em Brasília. Com o nome de Sargento Gilmar nas urnas, ele vai disputar pelo Republicanos.

 

 

Ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG), eles declararam não ter nenhum patrimônio. 

 

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