A candidata Lourdes Francisco (PCO) avaliou a aliança entre o governador Romeu Zema (Novo) e a campanha de Mauro Tramonte (Republicanos) para a Prefeitura de Belo Horizonte. Segundo ela, a aliança é uma "desgraça", assim como a administração do chefe do Executivo estadual a frente do governo de Minas.

 

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Lourdes abriu a série de sabatinas que será realizada pelo Estado de Minas durante as próximas duas semanas. Questionada sobre a colaboração do governador com a chapa que tem como padrinho o ex-prefeito Alexandre Kalil, a candidata expressou sua "muita chateação" com a ação do ex-PSD.

 

 

"Em outra ocasião, eu disse em uma entrevista que a administração de Zema é uma desgraça. Mantenho a mesma opinião, pois ele não está alinhado com a classe trabalhadora e não faz nada por ela. Seu objetivo parece ser acumular dinheiro nos bancos", afirmou. "Tramonte para mim é a mesma coisa. Uma desgraça. Tive certa confiança em Kalil na eleição passada, mas, no fundo, nunca sabemos o que realmente esses políticos querem. Eles fazem discursos que não representam os trabalhadores. Considero Tramonte tão ruim quanto Zema. Fico muito chateada por Kalil se aliar a alguém assim", acrescentou.

 

Privatizações

 

A candidata também se posicionou contra as privatizações, que, segundo ela, são uma consequência da administração de Zema. Em relação à venda da Cemig, Lourdes avaliou que essa pauta reflete governos que não têm compromisso com o país.

 

"Privatizar é extremamente negativo. Se a privatização trouxesse benefícios e o dinheiro fosse investido em nosso país e estado, poderíamos entender a necessidade. Mas privatizar serviços essenciais como energia e questões relacionadas à produção de alimentos é muito grave. O governo continua fazendo um desastre."

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