O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), foi homenageado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pelo Fórum das Instituições Públicas de Ensino Superior do Estado de Minas Gerais (Foripes) nesta sexta-feira (23/8). As entidades reconheceram o parlamentar pelo apoio nos últimos anos com alocação de emendas e ajuda no diálogo institucional em Brasília.

 

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Em 2023, Pacheco destinou R$ 51 milhões em emendas impositivas para as 11 universidades federais em Minas. A UFMG, por exemplo, foi beneficiada com R$ 11,3 milhões. Outros institutos de ensino técnico e superior ainda receberam R$ 15 milhões em emendas.

 



Segundo o presidente do Foripes, Demetrius da Silva, o recurso destinado por Pacheco é cinco vezes superior ao que “via de regra” era destinado pelas bancadas de senadores e deputados federais por Minas Gerais. “Essa singela homenagem é uma justíssima ação de reconhecimento em função de tudo que o senhor tem feito pelo nosso sistema federal de ensino superior. A gente tem uma gratidão eterna por todo esse apoio”, disse.

 

A reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, ao entregar a homenagem, revelou que Pacheco ajudou a garantir sua posse quando foi eleita pela comunidade universitária, mas não detalhou as circunstâncias do que teria tentado impedir sua ascensão ao cargo.

 

“A UFMG o agradece, presidente, por todas as gestões que o senhor fez em nome da liberdade, da democracia e da autonomia universitária. Essa história, a ser contada no futuro, tem o senhor e algumas figuras políticas do nosso Estado como ponto central de articulação e coesão. Pode-se dizer que foi uma oportuna conjuração mineira moderna, para garantir que a universidade não tivesse que se submeter pela primeira vez em sua quase centenária história, como algumas tiveram, e ter uma reitora não eleita por sua comunidade”, declarou.

 

 

Pacheco destacou que sua prioridade no mandato como senador é o investimento na educação pública de qualidade, que para ele é o melhor caminho para o desenvolvimento do país.

 

“Até o meu final de mandato do Senado Federal assim será porque eu gostaria muito de ser identificado como alguém que lutou pelo ensino superior de Minas Gerais. Não por vaidade, não só pela biografia, nada disso, mas porque realmente é uma causa que me motiva. É uma causa que eu reputo absolutamente necessária, especialmente para o momento que nós precisamos formar pessoas que não sejam contaminadas, vulneráveis, e isso passa necessariamente pela educação do nosso país”, afirmou.

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