A juíza Beatriz Auxiliadora Rezende, da 1ª Vara Criminal de Uberaba, no Triângulo Mineiro, aceitou denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra os candidatos a vereador pelo PSDB Thiago Mariscal e Vinisim, o assessor da Câmara Municipal de Uberaba, Rodolfo Natálio e empresário Leonardo Alves, acusados de habilitar irregularmente chips de celular em nome da prefeita Elisa Araújo (PSD) .

 

 

A denúncia foi formalmente recebida após investigação da PCMG ter identificado indícios para a abertura do processo criminal. Além de acolher a denúncia, a juíza concedeu uma medida protetiva, proibindo os acusados de se aproximarem a menos de 300 metros de Elisa Araújo.

 

A decisão da juíza foi tomada após a prefeita ter relatado sentir-se ameaçada ao encontrar dois dos acusados em uma solenidade oficial. A medida protetiva inclui também a proibição de qualquer comunicação direta ou indireta com a prefeita.

 



 

Em outro ponto da decisão, a juíza negou o pedido do Ministério Público para o afastamento do jornalista Rodolfo Natálio de seu cargo na Câmara Municipal de Uberaba, argumentando que não havia uma ligação direta entre as atividades dele no Legislativo e o crime em questão.

 

A reportagem procurou os acusados e não obteve resposta.

 

 

Conclusão de inquérito

Falsidade ideológica, difamação e associação criminosa: estes foram os crimes citados em inquérito policial da Polícia Civil (PC) de Uberaba, finalizado no início de maio deste ano e que indiciou os quatro suspeitos. Eles teriam praticado os crimes contra a prefeita Elisa Araújo.

 

Conforme o inquérito policial, dois chips telefônicos teriam sido cadastrados, indevidamente e sem autorização, em nome da prefeita de Uberaba. Foram apreendidos quatro celulares, uma CPU de computador e quatro pendrives.

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