O deputado estadual Mauro Tramonte, candidato à Prefeitura de Belo Horizonte pelo Republicanos, disse que se eleito vai procurar ouvir a comunidade do Aglomerado da Serra, na região Centro-Sul, sobre os tradicionais bailes funks da comunidade. Em caminhada pelo morro neste domingo (1/9), o parlamentar voltou a destacar que terá uma administração que procura dialogar com os moradores da capital.
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“Nós vamos conversar com as pessoas e ver o que está acontecendo. Não é tomar as providências e fazer as coisas que acham que devem ser feitas sem ouvir a comunidade. Nós temos que ouvir os moradores, ouvir os fazedores de cultura. Não podemos fechar as portas”, declarou Tramonte.
Na última semana, os bailes foram suspensos pela comunidade do Aglomerado após a morte de um adolescente de 17 anos que foi esfaqueado por engano. O jovem conhecido como “Leozinho” saia do baile “Nego Gato”, na Praça do Cardoso, quando foi abordado por um homem que teria levado uma “garrafada” na cabeça.
Caminhada
Nas primeiras semanas de campanha, Tramonte tem concentrado suas agendas com caminhadas por comunidades. No primeiro fim de semana, por exemplo, o candidato passou pelo Morro do Papagaio e Cabana do Pai Tomás, e no último domingo esteve no Alto Vera Cruz e no Taquaril.
Com menos tempo de propaganda na televisão e no rádio, Tramonte afirma que seu estilo é ir para a rua “ouvir as necessidades” da população. Na Serra, ele destacou que a mesma postura será cobrada do seu secretariado.
“Os meus secretários vão ter que fazer a mesma coisa que eu faço, que é andar por onde o povo está. É desse jeito que vamos trabalhar. Isso aqui é somente uma amostra do que vai ser a nossa administração, junto com o povo. Conversando com todos, é o jeito que nós temos que fazer”, frisou.
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No local, Tramonte destacou a limpeza urbana, acesso a internet e melhorias no transporte como seu foco de trabalho para as comunidades. “Por onde passo, a limpeza está ruim, está precária, além da falta de assistência à saúde. Também temos que aumentar o acesso à internet nas vilas e favelas, serviço criado pelo Alexandre Kalil. O que as pessoas precisarem, nós vamos nos desdobrar para atender”, disse.