Fuad Noman (PSD) afirmou que o Anel Rodoviário e o Aeroporto Carlos Prates são prioridade no caso de sua reeleição -  (crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press)

Fuad Noman (PSD) afirmou que o Anel Rodoviário e o Aeroporto Carlos Prates são prioridade no caso de sua reeleição

crédito: Jair Amaral/EM/D.A Press

O atual prefeito e candidato à reeleição para a Prefeitura de Belo Horizonte pelo PSD, Fuad Noman, afirmou que, caso seja releeito, o Anel Rodoviário e o Aeroporto Carlos Prates serão prioridades do governo municipal. A meta foi revelada em sabatina no Estado de Minas/Portal Uai, na manhã desta segunda-feira (2/9).

 

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Fuad considerou que os dois pontos são aqueles que ele não conseguiu dar atenção em 2 anos e 5 meses de prefeitura. "Primeiro, o Anel Rodoviário. O Anel é uma grande preocupação. Segundo, é o antigo Aeroporto Carlos Prates, onde é uma área importante em Belo Horizonte, uma área que está adensada de unidades pequenas, sem apoio, sem assistência, e ali é um grande espaço", afirmou o atual prefeito de BH.

 

 

Segundo ele, o plano é continuar as obras de um parque de lazer e equipamentos públicos na área do aeroporto, com uma lista que inclui centros de saúde e espaços culturais. "Nós já estamos fazendo um grande parque para a população aproveitar, aberta ao público, com caminhada, com campo de futebol, com espaço de esporte, com professores, com tudo que já está funcionando. Depois, nós começamos essa semana obras para fazer equipamentos públicos, escolas, um super EMEI, uma UPA, um centro de saúde e um centro cultural", comentou.

 

Ele ainda afirmou que estão sendo feitas negociações com o Governo Federal para que parte do espaço seja ocupada por cerca de 4.500 casas populares, além de obras para mobilidade na área, que "é um espaço muito fechado", segundo Fuad. "O aeroporto, na realidade, é um grande muro que separa três, quatro bairros, que nós queremos integrá-los. Para isso, eu preciso de pistas, eu preciso de acessos, acessos em cima do Anel".

  

De acordo com o candidato à reeleição, o projeto está em andamento: "Nós já estamos quase em condições de divulgar isso, estamos fechando os últimos detalhes", afirmou. A obra deve ter o custo total de R$ 1,3 bilhão, e tem a intenção de contar com o apoio da iniciativa privada. "Nós temos grandes desafios para o ano que vem e eu acho que isso é uma coisa que eu gostaria de ter começado, mas as dificuldades da burocracia federal e das dificuldades naturais que tem de fazer obras dessa magnitude, o PAC, que precisa de recursos, a liberação do terreno para nós, que precisa", comentou Fuad.


O candidato também afirmou que outra prioridade é o "Retrofit" de prédios, de modo a "repovoar" o Centro de Belo Horizonte. "Quero criar escola no centro de Belo Horizonte, porque o centro de Belo Horizonte é um lugar agradabilíssimo. Hoje, o centro de Belo Horizonte está se esvaziando. Nós queremos repovoar. Para isso, eu preciso pegar os prédios que estão abandonados, os privados e os públicos, e reformar esses prédios para transformar isso em moradia", afirmou o atual prefeito de Belo Horizonte.

 

Debate na Alterosa

 

Em setembro, a TV Alterosa e o Portal UAI convidam os telespectadores para assistir ao debate entre os candidatos à PBH. No dia 11, às 17h30, os sete candidatos dos partidos com representação em Brasília – como determina o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) – se encontram para confrontos diretos em quatro blocos.

 

Com uma duração de aproximadamente 2h15, o debate será apresentado pela âncora e editora da TV Alterosa, Carolina Saraiva. Na ocasião, Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT) terão de responder perguntas feitas entre eles.

 

 

O primeiro, segundo e terceiro blocos serão exclusivos para os confrontos. O primeiro candidato será definido por sorteio e terá 30 segundos para formular uma questão para que outro candidato de sua escolha responda em até 1min30. O desafiante terá um (1) minuto para réplica, e o desafiado 30 segundos para a tréplica. A ideia é fazer com que cada candidato seja questionado por outro.

 

Em caso de ofensas e ataques, os candidatos podem levantar o braço em direção a Carolina Saraiva e pedir direito de resposta. O pedido será analisado por uma comissão. Se concedido, o candidato terá a fala no início do bloco seguinte.


O quarto e último bloco será destinado para as considerações finais. Cada candidato terá 2 minutos para encerrar sua participação no debate. Os melhores momentos poderão ser conferidos no portal do Estado de Minas e, também, na edição impressa do dia 12.