Mauro Tramonte (Republicanos) em visita à UPA Oeste -  (crédito: Edésio Ferreira/EM/D.A Press)

Mauro Tramonte (Republicanos) em visita à UPA Oeste

crédito: Edésio Ferreira/EM/D.A Press

O deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos), candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, pretende ampliar o horário de funcionamento dos centros de saúde da capital mineira, caso seja eleito. Segundo o candidato, essa medida contribuiria para "desafogar" as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade. Na manhã desta terça-feira (3/9), Tramonte visitou a UPA Oeste, no Bairro Jardim América. Ele estava acompanhado de sua vice Luísa Barreto (Novo), ex-secretária de Planejamento do governo Zema.

 

O candidato defende a contratação de mais médicos, através de convênios com cooperativas e parcerias com universidades. Tramonte disse que além do público, é preciso olhar também para os profissionais da saúde.

 

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“Nossa proposta é que peguemos alguns centros de saúde próximos dessas UPAs e façamos com que esses centros atendam até mais tarde, por volta das 22 horas, claro, redimensionando o pessoal. Assim, podemos desafogar essas UPAs contratando mais médicos e organizando os centros de saúde estrategicamente, para que possam atender até mais tarde”, disse.

 

 

“Temos que considerar também o lado dos funcionários, dos servidores públicos, porque eles também estão adoecendo, não é brincadeira. Imagine uma lotação dessas, todo mundo aqui fazendo atendimentos; são pessoas que reclamam, que chegam estressadas, que querem ser atendidas na hora, e muitas vezes isso não é possível. Até o próprio profissional está adoecendo, temos muitas informações sobre isso. Precisamos cuidar do povo e também dos servidores que fazem a saúde funcionar”, completou.

 

 

Tramonte também associou o déficit de médicos nos centros públicos de saúde à ausência de atrativos na carreira. "Nós temos que ter atrativos. A gente sabe que o salário não é essas coisas, porque muitos acabam indo para outros locais, abandonando, porque sabem que não é atrativo. Nós temos que fazer tudo para ser atrativo. Vamos procurar maneiras, ouvir a classe, ouvir o nosso setor administrativo da prefeitura, ouvir a Secretaria da Fazenda, o que for possível (...). Não é fácil você pagar um salário muito baixo para um médico, porque ele vai ver que não está rendendo para ele", disse o candidato, sem entrar em mais detalhes.