Tabata Amaral (PSB) tem feito uma série de vídeos nas redes sociais associando Pablo Marçal (PRTB) ao crime organizado -  (crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil)

Tabata Amaral (PSB) tem feito uma série de vídeos nas redes sociais associando Pablo Marçal (PRTB) ao crime organizado

crédito: Rovena Rosa/Agência Brasil

A candidata à Prefeitura de São Paulo e deputada estadual pelo PSB, Tabata Amaral, afirmou que "não liga" para o também candidato e ex-coach Pablo Marçal (PRTB). Em publicações nas redes sociais, ela acusou Marçal de ter ligações com a organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).

 

 

Em vídeo, publicado na noite desta terça-feira (3/8), a candidata afirmou que não faz denúncia sem embasamento, mas com provas: "Ataque pessoal, mentira vazia, isso eu não trabalho. Não foi o perfil e nunca vai ser. Eu tô fazendo sim denúncias muito graves sobre as inúmeras conexões que o Pablo Marçal tem com crime organizado".

 

 

A deputada estadual ainda completa: "Coragem não me falta, eu denuncio com o processo e com a matéria da imprensa", enquanto as imagens do vídeo se alternam entre manchetes de jornais com os supostos crimes denunciados por Tábata, como de supostas ligações de Leonardo Avalanche, presidente do PRTB, que foi gravado confessando que foi ele quem soltou o André do Rap, um dos líderes do PCC.

 

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Ela garante que essas denúncias não tem cunho pessoal, porém vê na imagem de Pablo uma imagem de crime que cresceu vendo na periferia. "Eu não tô nem aí Pablo Marçal. É porque eu cresci na periferia, eu vi muita gente se perder para as drogas e para o crime. Eu vi gente que estudou comigo com 13, 14 anos assassinado", afirmou Tabata.

 

 

"Eu sei o que é você morar na periferia e ser sufocado por um sistema criminoso, então quando eu me deparo com alguém que já foi preso, condenado, fez parte da maior quadrilha de fraudes bancárias e essa pessoa tá ligada por todos os lados ao crime organizado, não dá pra esquecer a minha história", completou a candidata à Prefeitura de São Paulo. 

 

As denúncias da candidata ao executivo municipal envolvem ligações do ex-coach com pessoas já sinalizadas em investigações da Polícia Federal sobre o PCC, como o fisiculturista Renato Cariani, acusado de abastecer o grupo com drogas, Francisco Chagas de Souza, preso por ligações com o PCC, além de Avalanche e de líderes da organização fotografadas com Marçal.