Governo vai investigar denúncias de assédio contra Silvio Almeida -  (crédito: EBC)

Governo vai investigar denúncias de assédio contra Silvio Almeida

crédito: EBC

O influenciador e empresário Felipe Neto criticou o ministro Silvio Almeida, dos Direitos Humanos e Cidadania, após as revelações das denúncias de assédio sexual nesta sexta-feira (6/9). O caso foi divulgado pela organização de apoio a mulheres vítimas de violência “Me Too Brasil” envolvendo quatro supostas vítimas, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

 

Siga o nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia

 

Felipe Neto disse que acreditava que Silvio Almeida era um “exemplo” de pessoa, mas agora deseja “justiça pelas vítimas”. “São quatro denúncias de importunação sexual, a confirmação da Anielle Franco e o relato devastador da professora Isabel Rodrigues. Que seja feita justiça”, exclamou o influenciador.

 

 

Em nota divulgada nessa quinta (5/9), o ministro repudiou as acusações e as classificou como “mentiras”. Almeida ainda disse que iria encaminhar ofícios para a Controladoria-Geral da União, Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração “cuidadosa do caso”.

 

A Comissão de Ética da Presidência da República (CEP) decidiu abrir um procedimento preliminar sobre o caso, determinando que Almeida preste esclarecimentos em até 10 dias. Somente após a manifestação do ministro é que a Comissão vai decidir se leva o caso adiante, conversando o procedimento em um “Processo de Apuração Ética”.

 

 

Já o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que o ministro terá oportunidade de se defender, mas disse achar que “não é possível” a continuidade do ministro no governo.

 

"Nós vamos ter que apurar corretamente, mas eu acho que não é possível a continuidade no governo, porque o governo não vai fazer jus ao seu discurso, à defesa das mulheres, à defesa, inclusive, dos direitos humanos, com alguém que esteja sendo acusado de assédio", declarou Lula em entrevista à Rádio Difusora de Goiânia.