Indicada para ser a nova ministra dos Direitos Humanos e Cidadania, após a demissão de Silvio Almeida devido a denúncias de assédio sexual, Rita Cristina de Oliveira desistiu de ocupar o posto. Assim, a então secretária-executiva da pasta não chegou a ficar no cargo nem por 1 hora.
Rita Cristina de Oliveira fez uma postagem em uma rede social, no qual declarou fidelidade ao ex-ministro. “Eu nunca vou soltar sua mão. Lealdade, respeito e admiração eternos”, disse ela em um vídeo.
Rita é natural de Osasco (SP), mas foi criada no Rio de Janeiro. Graduou-se em Direito em Brasília em 2003. Desde 2013, ela é defensora pública federal, tendo sido chefe da unidade da defensoria pública da união de Foz do Iguaçu (PR) e Curitiba (PR).
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Na pasta, Rita trabalha na supervisão e coordenação das atividades das secretarias integrantes da estrutura do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania e dos órgãos colegiados.
Entenda o caso
As acusações de assédio sexual contra Silvio Almeida foram encaminhadas para a organização Me Too Brasil. A saída dele do governo foi publicada em nota da Secretaria de Comunicação Social (Secom). "Diante das graves denúncias contra o ministro Silvio Almeida e depois de convocá-lo para uma conversa no Palácio do Planalto, no início da noite desta sexta-feira (6/9), o presidente Lula decidiu pela demissão do titular da Pasta de Direitos Humanos e Cidadania", diz o comunicado.
"O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual", prossegue a Secom. (Com Aline Gouveia, do Correio Braziliense, e Folhapress)