Cabo Junio Amaral (PL) em protesto contra o ministro do STF Alexandre de Moraes -  (crédito: Bernardo Estillac/EM/D.A Press)

Cabo Junio Amaral (PL) em protesto contra o ministro do STF Alexandre de Moraes

crédito: Bernardo Estillac/EM/D.A Press

Candidato à Prefeitura de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, Cabo Junio Amaral (PL) esteve na manhã deste sábado (7/9) na capital mineira para participar de protesto contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Mesmo fora da cidade onde faz campanha, o bolsonarista disse fazer questão de estar no evento que ele classifica como uma causa superior ao cenário de disputa eleitoral.

 

“Independente da situação eleitoral, eu como ativista e fundador do movimento Direita Minas tenho a obrigação moral com esses movimentos. Hoje é muito mais importante que no começo dos movimentos à direita pelo Fora Dilma. Essa pauta de hoje é superior a todas outras, é pela nossa liberdade contra a crescente de arbitrariedades de Alexandre de Moraes que tem colocado o Brasil em descrédito”, disse o candidato, que também é deputado federal.

 

 

A campanha de Amaral foi reforçada em Contagem na última quinta-feira (5/9), com a passagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pela cidade. À reportagem, o candidato falou sobre a expectativa de conquistar mais votos a partir da visita do principal cabo eleitoral do partido.

 

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“É difícil mensurar, mas sem dúvida a presença dele leva a jornada a outro patamar. Ainda mais em meu caso, que disputo contra uma petista que está como prefeita pela terceira vez e é mais conhecida. A presença de Bolsonaro ajuda a alcançar outros públicos”, avaliou ao se referir à atual prefeita e candidata à reeleição Marília Campos (PT).

 

 

Com público modesto, manifestantes se reuniram na manhã deste sábado na Praça da Liberdade, Centro-Sul da capital, para pedir o impeachment de Alexandre de Moraes. Rival antigo do bolsonarismo, especialmente por sua atuação à frente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no pleito presidencial de 2022, o magistrado agora está na mira por ter decidido pela suspensão do X, antigo Twitter, após a empresa ter se negado a cumprir ordem judicial de apresentar um representante legal da plataforma no Brasil.

 

Elon Musk, bilionário sul-africano dono do X, aparece em camisas e cartazes na manifestação. Além de Moraes, os protestos pedem a prisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e cobram uma ação do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pela abertura do processo de deposição do ministro do STF.