Nikolas fez ataques a Moraes e Lula e ainda exaltou Elon Musk e Jair Bolsonaro -  (crédito: Silas Malafaia/YouTube)

Nikolas fez ataques a Moraes e Lula e ainda exaltou Elon Musk e Jair Bolsonaro

crédito: Silas Malafaia/YouTube

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) pediu 10 segundos de silêncio contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), durante manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, neste sábado (7/9). O parlamentar e outros bolsonaristas se reuniram para pedir o impeachment do magistrado e exaltar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

 

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Segundo o deputado mineiro, a derrubada da rede social X (antigo twitter) por decisão de Moraes tem como objetivo perseguir desafetos políticos. “Hoje não há o que comemorar, porque não há independência sem liberdade. Aqui está o juiz mais tirânico do mundo, chamado Alexandre de Moraes. Um criminoso que usa dos seus poderes a qualquer preço para silenciar e impedir que nós saibamos a liberdade”, declarou.

 

 

Após 10 segundos de silêncio puxado na plateia, Nikolas chamou o ministro de “mimado” e afirmou que silêncio é o que o magistrado deseja para o país. “Se você fala contra ele, ele te joga na cadeia. Se você fala algo que ele não gosta na internet, derruba a rede social”, emendou.


O deputado também fez uma série de ataques ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O parlamentar é alvo de uma investigação por ter chamado o petista de "ladrão", e chegou a recusar um acordo para que apagasse as publicações nas redes sociais. “É claro que eu disse 'não', porque não me curvo a ditador de toga nem de nove dedos”, afirmou.


Impeachment e anistia


A manifestação deste sábado tem como objetivo pressionar o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que o processo que pode derrubar Moraes seja pautado no Senado. A expectativa é que senadores protocolem o pedido nesta segunda-feira (9/9).


 

Outra pauta do evento é o pedido de anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023, quando houve um ataque às sedes dos Três Poderes. Na terça-feira (10/9), um projeto que pode perdoar os presos será pautado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC).