Após sua ausência no debate da Rede Minas, o candidato à Prefeitura de Belo Horizonte pelo Republicanos, Mauro Tramonte, afirmou que "não vai fugir" de nenhum debate. A declaração foi dada neste domingo (8/9), durante uma agenda na região Nordeste da cidade.
"Vamos participar. Não vamos fugir de debate nenhum. Uma coisa é certa: não vamos abrir mão de estar caminhando junto com o povo, pelos quatro cantos de Belo Horizonte, como estamos fazendo desde o início da campanha. E a gestão na prefeitura vai ser assim também. Se eleito, vamos estar nas ruas, ouvindo o povo. É assim que o prefeito tem que trabalhar, não sentado num gabinete com ar-condicionado", disse o candidato.
A TV Alterosa, em parceria com o Portal Uai e o Estado de Minas, convida os telespectadores para assistirem ao debate entre os candidatos à Prefeitura de Belo Horizonte, na próxima quarta-feira, 11 de setembro. A partir de 17h30, os sete candidatos ao cargo - filiados a partidos com representaçao no Congresso, conforme as regras da Justiça Eleitoral - se enfrentam em quatro blocos de confronto direto.
Com duração prevista de cerca de 2h15, o debate será apresentado pela âncora e editora da TV Alterosa, Carolina Saraiva. Estarão presentes Bruno Engler (PL), Carlos Viana (Podemos), Duda Salabert (PDT), Fuad Noman (PSD), Gabriel Azevedo (MDB), Mauro Tramonte (Republicanos) e Rogério Correia (PT), que responderão perguntas feitas entre si, conforme as regras acordadas com as campanhas.
Ao comentar sobre sua agenda, Tramonte destacou que a região Nordeste é uma das áreas mais vulneráveis da cidade.
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"Aqui, especificamente, o pessoal reclama de sujeira, os esgotos transbordam quando chove, os ônibus são ruins e velhos. A lista de queixas é grande. Viemos aqui justamente para escutar o povo. Tem que estar onde o povo está, né? Assim como os ônibus novos rodam em outros bairros, vão ter que rodar por aqui também. Por que a região mais humilde tem que aguentar ônibus velho e sujo? O ônibus que roda na Zona Sul tem que circular aqui também e em outros bairros humildes. Todos são cidadãos com os mesmos direitos. Não pode haver discriminação. Já escutei muitas reclamações desde que cheguei. Aqui, além da enxurrada de chuva e esgoto, tem também uma enxurrada de queixas."