Tarquínio em agenda na ALMG em 2019. Deputado é figurinha carimbada na Casa -  (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

Tarquínio em agenda na ALMG em 2019. Deputado é figurinha carimbada na Casa

crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press

A mais recente mudança na Esplanada dos Ministérios gera também uma alteração na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A chegada da deputada estadual Macaé Evaristo (PT) à chefia do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania traz de volta à casa mineira o Dr. Hely Tarquínio (PV). O parlamentar está longe de ser uma cara nova, eleito sete vezes desde 1990, ele ficou na condição de suplência no último pleito.

 

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Dr. Hely assumirá na Assembleia seu oitavo mandato. Ele foi eleito pela primeira vez em 1990 e ficou na casa até 2003. Voltou a ser eleito deputado em 2007 e desde então, renovou sua estadia no Legislativo mineiro até 2022. No último pleito, o parlamentar teve 38.960 votos, mas o número expressivo apenas o colocou na ‘fila de espera’ entre os nomes da federação formada por PT, PCdoB e PV.

 


O deputado é formado em Medicina pela Faculdade Federal do Triângulo Mineiro nos anos 1960. Com atuação como cirurgião na região de Patos de Minas, ele chegou a exercer o cargo de secretário adjunto de Estado de Saúde entre 2003 e 2006, na primeira gestão de Aécio Neves (PSDB) no estado.

 


Ao longo de quase três décadas na Assembleia, Tarquínio ocupou o cargo de ouvidor da Casa, foi presidente da Comissão Especial do Cardiominas (1995), da Comissão de Constituição e Justiça (1998-1999) e da CPI da Saúde (2000-2001).

 


A cadeira de Macaé Evaristo ficou vaga após a parlamentar ser nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao ministério. Silvio Almeida, antigo chefe da pasta, foi demitido do cargo após ser alvo de denúncias de assédio sexual. O caso envolve a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, como uma das possíveis vítimas.