Senadores e deputados de oposição concedem entrevista coletiva para falar sobre protocolo do pedido de abertura de processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes -  (crédito: Jonas Pereira/Agência Senado)

Senadores e deputados de oposição concedem entrevista coletiva para falar sobre protocolo do pedido de abertura de processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes

crédito: Jonas Pereira/Agência Senado

BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Parlamentares de oposição protocolaram nesta segunda-feira (9/9) um novo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O documento foi entregue pessoalmente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

 

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Segundo o grupo, o documento reúne assinaturas coletadas nos últimos dias - principalmente durante a manifestação bolsonarista do 7 de Setembro na avenida Paulista. O número de assinaturas e a íntegra do texto ainda não foram divulgados.

 

Após a reunião com Pacheco, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que o foco deste novo pedido é a suspeição de Moraes.

 

 

"O que aconteceu no 7 de Setembro não foi um ato de apoio a político nenhum. Aquela quantidade gigantesca de pessoas nas ruas da Paulista mais uma vez é um sintoma claro de que a nossa democracia continua doente", disse Flávio.

 

Entre outros pontos, bolsonaristas alegam que o ministro não deveria ficar à frente do processo sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023 por ser uma das supostas vítimas dos golpistas, diante da descoberta de planos para matá-lo.

 

 

O senador Eduardo Girão (Novo-CE) afirmou que esta é "mais uma etapa da campanha nacional pelo impeachment de Alexandre de Moraes" e, assim como outros parlamentares, cobrou a mobilização popular contra o ministro.

 

Na mesma linha, a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Caroline de Toni (PL-SC), confirmou a votação nesta terça (10/9) do projeto de lei que trata da anistia aos condenados pelos atos golpistas.

 

Apesar de ter se reunido com o grupo nesta segunda, Pacheco mantém sua posição contrária ao impeachment de ministros, segundo interlocutores. A decisão do senador de receber o documento em mãos, dizem, se deu em respeito aos parlamentares.