Anielle Franco lembrou da morte da irmã, a ex-vereadora Marielle franco, que foi executada a tiros em 2018.     -  (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)

Anielle Franco lembrou da morte da irmã, a ex-vereadora Marielle franco, que foi executada a tiros em 2018.

crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) oficializou por meio de edição extra do Diário Oficial da União (DOU), publicado na noite desta segunda-feira (9/9), as férias da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, durante o período de 9 a 13 de setembro.

 

O período de descanso foi concedido após a divulgação das denúncias de assédio sexual contra Silvio Almeida, ex-ministro dos Direitos Humanos, em que Anielle é apontada como uma das vítimas

 

Almeida foi exonerado do cargo após as acusações. De acordo com o documento, a ministra estará de férias até sexta-feira (13). O mesmo DOU confirma a nomeação de Macaé Evaristo como chefe da pasta dos Direitos Humanos e da Cidadania. A data para a posse da nova ministra ainda não foi definida.

 

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Manifestação de Anielle

 

Após a demissão de Silvio Almeida, a ministra Anielle se manifestou em carta aberta nas redes sociais onde afirmou que "não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência. Reconhecer a gravidade dessa prática e agir imediatamente é o procedimento correto, por isso ressalto a ação contundente do presidente Lula e agradeço a todas as manifestações de apoio e solidariedade que recebi".

 

Sem citar o agora ex-ministro, a ministra completou: "Peço que respeitem meu espaço e meu direito à privacidade. Contribuirei com as apurações, sempre que acionada".

 

 

Demissão de Silvio Almeida

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu demitir Silvio Almeida na noite de sexta-feira (6/9). Pouco mais de 24 horas depois do Movimento Me Too ter revelado denúncias de assédio sexual contra o ministro.

 

O ministro Silvio Almeida foi chamado na noite de quinta-feira (5/9) para prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir de ofício um procedimento de apuração. A Polícia Federal abriu um protocolo inicial de investigação sobre o caso.