O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) pelo Republicanos, Mauro Tramonte, fez uma caminhada pela Praça Sete de Setembro, no Centro da capital, durante agenda de campanha nesta terça-feira (10/9). Além de comemorar a presença de candidatos a vereador e eleitores, ele reforçou suas falas como "o candidato do povo".
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“Hoje nós estamos no dia 10, e o nosso número é 10, e isso é muito interessante. Nada mais justo que andar aqui, no coração de Belo Horizonte, que é a Praça Sete. Aqui, você encontra as pessoas, uma variedade de comércio, artesanato. É um ato para mostrar que nós estamos junto com o povo e é assim que vai ser sempre”, declarou ele.
De acordo com Tramonte, é importante que haja diálogo constante da Prefeitura com a população, e que ele pretende replicar a dinâmica de sua campanha em sua gestão caso seja eleito.
“Prefeito não pode ficar sentado em sala com ar condicionado, tomando cafezinho. Prefeito tem que estar na rua junto com o povo para saber dos problemas, levando as nossas propostas para onde o povo está, e é assim que vai ser caso seja eleito. Eu não faço promessas, eu tenho propostas, e minha administração é a minha campanha. Isso não vai mudar, e esse pessoal maravilhoso de Belo Horizonte confia na gente”, finalizou o candidato.
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Propostas para creches
Mais cedo, ele esteve em agenda com o Movimento de Luta Pró-Creches e, sem muitas propostas, afirmou que estava lá para escutar as demandas.
“Temos uma preocupação muito grande, porque temos uma estimativa de mais de 1.600 crianças precisando de vagas em creches. Hoje, nós viemos escutar as demandas e a nossa proposta é ampliar essa parceria junto às entidades para que essas crianças possam ter a tranquilidade de estar numa sala de aula e que os pais fiquem tranquilos ao saber que os seus filhos estão sendo bem cuidados e bem encaminhados”, declarou.
Ele também criticou a falta de professores e monitores qualificados para cuidar de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
“Acho que da pandemia para cá, aumentou muito isso, e temos que ter uma atenção muito especial. Tem professora, muitas vezes, que precisa cuidar de duas crianças com algum tipo de problema, e isso é muito difícil para uma professora que não tem treinamento. Nós queremos que a Lei seja cumprida, que tenham profissionais designados especificamente para isso em toda sala de aula, e é isso que nós vamos cobrar. Vamos cobrar e vamos fornecer, porque tem que ter. As mães de pessoas com espectro autista precisam de uma solução para seus filhos, precisam levar seus filhos para uma inclusão, e vamos cobrar isso dentro da sala de aula”, completou o candidato.