O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Gabriel Azevedo (MDB), fez uma avaliação do debate realizado pela TV Alterosa nesta quarta-feira (11/9) e prosseguiu criticando os adversários. O tom amistoso entre os candidatos, que ficaram confraternizando até o início, foi drasticamente alterado quando foram para frente das câmeras, onde trocaram ataques, principalmente o emedebista.
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"Eu gosto do debate assim porque a gente precisa apontar o que de fato é a verdade. A gente tem que apontar e falar: 'Não venha aqui enganar a população'", comentou o presidente da Câmara de BH.
Sobre os adversários, o político não diminuiu o tom visto durante a transmissão e prosseguiu atacando os adversários.
"Estava cercado de gente que abandona o que começa. Tinha dois deputados estaduais e dois federais abandonando os votos que os eleitores deram para eles, tentando ser prefeito sem concluir (o mandato). A gente quer alguém que comece e termine", afirmou.
Ele ainda citou nominalmente como exemplo desta prática a deputada Duda Salabert (PDT), que deixou o cargo de vereadora após dois anos para se tornar deputada federal. A pedetista havia sido a única candidata que não tinha sido atacada pelo candidato durante o debate.
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"Fala como se não fosse a candidatura mais rejeitada diante de todas as pesquisas. Quem for com a a Duda para o segundo turno, já ganhou, porque é uma pessoa que não tem menor condição de disputar com capacidade de vitória", disse.
Na última pesquisa do Datafolha, publicada no dia 5 de setembro, Duda Salabert aparece com a segunda maior taxa de rejeição, com 24%, sendo menos rejeitada apenas que o deputado estadual Bruno Engler (PL). No levantamento da Quaest, divulgada nesta quarta-feira, ela aparece como a terceira mais rejeitada, com 33%; atrás de Carlos Viana (Podemos), com 47%; e de Rogério Correia (PT), com 38%.
Já sobre o bolsonarista e o petista, Azevedo voltou a chamar os adversários de "puxa saco" do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Em relação a Viana e Mauro Tramonte (Republicanos), que fizeram boa parte de suas carreiras como apresentadores de programas policialescos, o candidato afirmou que eles "não conhecem a cidade, não sabem resolver os problemas e estão querendo enganar o belo-horizontino".
Já sobre a ausência do prefeito e candidato à reeleição Fuad Noman (PSD), ele afirmou que é "mais uma das etapas da ausência geral dele na cidade".