O senador Cleitinho Azevedo (PL-MG) fez um apelo para que os apoiadores do pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes parem de cobrar o candidato à Prefeitura de São Paulo e ex-coach Pablo Marçal (PRTB) por um posicionamento. Segundo ele, Marçal 'não tem competência' sobre o pedido, e pediu que direcionem as cobranças aos senadores.
"Gente, o Pablo Marçal, nessa situação, ele é candidato a prefeito de São Paulo. Ele não é senador. Ele não tem competência pra poder votar um pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes não", disse Cleitinho em publicação compartilhada no Instagram entre o perfil de Cleitinho e a conta secundária de Marçal.
No vídeo, o senador também compara a falta de posicionamento do postulante ao de outros candidatos à Prefeitura paulistana. ''Cês' viram o Nunes se manifestando? 'Cês' viram a Tabata, o Boulos? Não, por que? Por que são candidatos a prefeito. Cabe a nós senadores", afirmou.
Cleitinho prosseguiu pedindo que os apoiadores do pedido de impeachment comecem a cobrar quem pode votar a favor, "de forma educada": "Então quero pedir que vocês gastem energia com os senadores que ainda não se manifestou (sic). A gente precisa de mais seis. Então peço pra vocês aqui pra ir (sic) até esses senadores, de forma educada, cobrar deles", solicitou o peelista.
Outro pedido de impeachment entregue nesta semana
Na última segunda-feira (9/9), parlamentares da oposição protocolaram um novo pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. O documento foi entregue pessoalmente ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o foco deste novo pedido é a suspeição de Moraes.
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Dentre as justificativas do pedido, bolsonaristas alegam que o ministro não deveria ficar à frente do processo sobre os ataques de 8 de janeiro de 2023, uma vez que é uma das supostas vítimas dos golpistas, diante da descoberta de planos para matá-lo. Segundo o grupo, o pedido inclui assinaturas coletadas nos últimos dias, principalmente durante a manifestação bolsonarista do 7 de Setembro na avenida Paulista, porém a íntegra do texto e o número de assinaturas não foram divulgados.