As declarações de Lula foram as mais importantes que já fez sobre a Venezuela até então e mostram uma mudança de atitude
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

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RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) afirmou nesta quinta-feira (12) que vai convocar os 27 governadores para discutir a política de segurança pública no país.

 

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Ele sinalizou defesa ao uso de câmeras corporais para monitorar a atividade dos policiais e defendeu melhorias nas condições de trabalho dos agentes.

 

 

"Vamos cuidar das câmeras. Vamos cuidar para que os policiais sejam tratados também com respeito. É preciso ter um salário melhor, uma jornada de trabalho que permita ao policial ser amigo do ser humano que mora na cidade, e não inimigo do ser humano", disse ele, em Belford Roxo (RJ).

 

 

O presidente participou do lançamento da Rede Alyne, que tem como objetivo reduzir em 25% a mortalidade materna até 2027. O programa homenageia Alyne Pimentel, que morreu grávida de seis meses por desassistência em Belford Roxo em 2002.

 

 

Lula entrou no tema da segurança pública após cometer uma gafe no palco. Ao abraçar Michele Christovam, mãe de uma adolescente morta por bala perdida, ele disse que a filha dela "foi vítima de uma morte por parto". Ele a confundiu com a filha de Alyne, que também estava no palco.

 

Após ser alertada pela primeira-dama Jana sobre a confusão, ele se desculpou e falou sobre segurança pública, cometendo novo deslize, confundindo o tema com saúde.

 

"O governo federal não é responsável pela saúde pública do país. Quem é responsável de direito, quem manda na polícia, são os governadores de estado", disse ele.

 

"Estou convocando ainda esse mês os 27 governadores de estado e vamos discutir com seriedade uma política de segurança pública para proteger a população."