Fuad discursa em sacada de padaria ao lado do ministro Alexandre Silveira e do candidato a vice, Álvaro Damião, em campanha no Aglomerado da Serra -  (crédito: Alessandra Mello/EM/D.A.Press)

Fuad discursa em sacada de padaria ao lado do ministro Alexandre Silveira e do candidato a vice, Álvaro Damião, em campanha no Aglomerado da Serra

crédito: Alessandra Mello/EM/D.A.Press

O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD) , candidato à reeleição, e o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD) visitaram nesta manhã o Aglomerado da Serra, na Região Centro -Sul de Belo Horizonte. Assim como o prefeito, o ministro estava de suspensório, marca registrada de Fuad.

 

 

A visita dos dois também foi marcada por lideranças de petistas e pela presença ostensiva de pelo menos 17 garis da  Superintendência de Limpeza Urbana (SLU), órgão da PBH, que estavam no local varrendo, capinando e recolhendo o lixo. De acordo com os moradores, o local, que também abriga uma praça e uma quadra esportiva,  raramente é capinado e varrido.

 


 

No mesmo local e hora de uma das agendas do prefeito no aglomerado, o candidato a vereador Pedro Rousseff (PT), sobrinho da ex-presidente Dilma Rousseff, marcou um ato de campanha, misturando as bandeiras do PT e do PSD. Rousseff negou que estivesse lá apoiando a candidatura de Fuad. O candidato do PT à Prefeitura de Belo Horizonte (PT) é o deputado federal Rogério Correia. Segundo Rousseff, foi apenas uma “coincidência de agendas”. Além de Rousseff, também estavam lá Romênio Pereira, da direção nacional do PT, e o ex-deputado Virgílio Guimarães (PT-MG). 


Guimarães também negou que já tenha aderido à campanha de Fuad e disse que foi lá para dar um abraço em Silveira, de quem é amigo.  Durante as discussões para a formação da chapa para a disputa pela PBH, parte da legenda, e até mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, chegou a defender uma aliança do PT com Fuad para derrotar a direita na disputa pela PBH, mas a articulação não vingou. Também estava presente no ato de campanha de Fuad, Paulo Lamac, da Rede Sustentabilidade, partido de uma das federações que fazem parte da candidatura de Correia. Lamac, que é secretário de Assuntos Institucionais da PBH, não quis comentar sua presença no ato de um adversário do candidato apoiado pelo seu partido. 


Da sacada de uma padaria, Fuad pediu mais quatro anos para poder concluir as obras de sua gestão, segundo ele, uma marca de sua administração. “Tenho 55 anos que trabalho pelo Brasil, por Minas Gerais e por Belo Horizonte, e preciso de mais 4 anos para concluir o que nós começamos, porque eu não sou homem de deixar nada pelas metades. Começou, tem que terminar”, afirmou o prefeito, que mais cedo, em outra agenda também no aglomerado, defendeu a realização de pequenas obras nas comunidades para melhorar a condição da população.

 

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Silveira também discursou prometendo apoio do presidente Lula para a gestão de Fuad. “Fuad vai continuar e vai ter todo o apoio do governo federal, do presidente Lula e de todos os ministros de estado para continuar fazendo um governo ainda melhor. Nós estaremos dia a dia no governo do presidente Lula defendendo os interesses da capital e trabalhando de mãos dadas com o Fuad e Álvaro para melhorar ainda mais a nossa capital’, afirmou o ministro.  O candidato a vice-prefeito de Fuad, o radialista e vereador Álvaro Damião (União Brasil) também participou do ato.

 

 

Sobre a presença de garis da SLU, a PBH informou, por meio de uma nota, que a ação é rotineira. "A SLU informa que a limpeza da praça é feita diariamente por garis de Zeis (Zonas de Especial Interesse Social), que são moradores da comunidade. Eles percorrem os becos, coletam o lixo, varrem e capinam. Depois do trabalho nos becos eles limpam a praça e arredores. Também fazem a lavação do local, uma vez por semana. A quantidade de garis citada é normal, pois eles trabalham em uma espécie de mutirão. Esse movimento é diário e às vezes até com um número maior de garis do que o verificado hoje, já que a praça sempre é palco de eventos da comunidade" afirma a nota.