Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) em debate da RedeTV/UOL -  (crédito: Reprodução/Youtube)

Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) em debate da RedeTV/UOL

crédito: Reprodução/Youtube

O debate da RedeTV/UOL, na manhã desta terça-feira (17/9), foi marcado por discussões, interrupções e provocações. Em resposta ao candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, Guilherme Boulos (PSOL) afirmou que o oponente "vive de mentiras e depois leva uma cadeirada".

 

Na fala, Boulos fez referência à recente polêmica do cenário paulistano, em que Marçal recebeu uma cadeirada do também candidato José Luiz Datena (PDSB) no debate realizado pela Rede Cultura, no domingo (15/9).

 

 

O candidato do PRTB foi agredido com uma cadeirada desferida pelo apresentador de TV e candidato Datena, que reagiu dessa maneira ao ser confrontado sobre uma denúncia de assédio sexual por uma repórter da Band. Na ocasião, Marçal disse que Datena não era "homem".

 

Datena afirmou não se arrepender do ato e que não vai abandonar a corrida eleitoral.

 

 

Durante o debate desta terça, o candidato do PRTB afirmou que Boulos já havia sido preso três vezes. Em resposta, o psolista comentou que a acusação era uma mentira, uma vez que as únicas vezes em que ele havia ido a uma delegacia foi para defender famílias despejadas na gestão de Ricardo Nunes (MDB). Em tréplica, Marçal provocou dizendo que Boulos foi visto na Fiesp, após "depredar patrimônio público". 

 

Em defesa, Boulos afirmou que Marçal "vive de mentiras, ataca, mente e depois toma uma cadeirada" e que as provocações em debate "só duram mais três semanas". O primeiro turno das eleições municipais está marcado para o dia 6 de outubro.

 

 

"Não vou cair na sua provocação, porque tem prazo de validade. Estou preocupado com os próximos quatro anos na cidade de São Paulo", declarou o candidato, que prosseguiu criticando o sistema de saúde paulistano.

 

"Gente que eu vi no Hospital Municipal de Cidade Tiradentes, fica há oito horas pra ser atendida no pronto-socorro. Gente que está esperando mais de um ano por um exame. Ouvi de uma pessoa lá em São Mateus que a fila do câncer matou sua mãe, porque ela foi diagnosticada com câncer, precisava fazer a biópsia pra poder ter a confirmação. Quando a UBS ligou três, quatro meses depois, ela já tinha morrido. E é por isso que vou fazer um pacto da saúde", prometeu.

 

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Segundo ele, caso eleito, seu mandato terá apoio do Governo Federal: "Estive com o presidente Lula, vou ter apoio do Governo Federal, e a gente vai zerar a fila da saúde na cidade de São Paulo".