Marina Helena é candidata à Prefeitura de São Paulo  -  (crédito: Reprodução / Folha / UOL)

Marina Helena

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A candidata à Prefeitura de São Paulo Marina Helena (Novo) disse ter ficado aterrorizada e triste por presenciar a cadeirada de José Luiz Datena (PSDB) em Pablo Marçal (PRTB), durante debate no último domingo. A declaração foi dada durante sabatina Folha/UOL na manhã desta quarta-feira (18/9). 

 


“Foi entre pânico e tristeza absoluta. Pânico de a gente pensar que a nossa cidade corre um risco grande de ter nessas eleições gente que não só estimula como pratica a violência. O susto foi imenso”, contou.,


Marina Helena relatou que sua primeira ação foi tentar correr dali, com medo. “Eu não sabia o que ia acontecer e só escutei aquele barulho gigante. Eu nem tinha visto a cadeira acertar o Pablo. Eu fiquei até na dúvida se tinha acertado ou não, porque ele falou em continuar no debate. Depois ele reclamou da dor e saiu. Mas eu nem vi de fato o que que aconteceu”, detalhou.


Ela ainda destacou que a agressão reflete a violência vivida pela sociedade. “Chegou a um ponto de precisar soldar a cadeira no outro debate para um não agredir o outro. Isso é um absurdo tamanho, né?”, pontuou.

 


No debate dessa terça-feira, da RedeTV, Marina sugeriu que Datena deixasse a disputa eleitoral após a agressão. Questionada pela jornalista Fabíola Sidral, ela disse não ver motivos para que Marçal saia da corrida. “A gente não pode colocar na mesma régua para um ataque verbal e um ataque físico. Aliás, eu sempre me posicionei contra a censura no Brasil, porque eu acredito na liberdade de expressão. Se for o caso sim, que entre com o processo de calúnia e difamação. Por isso que eu falei que o Datena deveria sair”, justificou.


Ela ainda criticou a postura de Marçal, mas disse que ele traz “informações importantes” para o debate. “E não é só ele. A gente está vendo ali que todos os outros, de diversas maneiras, trazem acusações, algumas infundadas, outras reais. E isso é importante. O jornalista, assim como o candidato, ele tem a obrigação de mostrar para o eleitor o que está acontecendo de fato, investigar o passado das pessoas, trazer a verdade. Faz parte também esse tipo de confronto. O tom não é o meu, agora ele é muito diferente uma agressão física de uma agressão verbal”, afirmou.


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