Candidata à Prefeitura de Belo Horizonte pelo PDT, Duda Salabert se encontrou nesta sexta-feira (20/9) com representantes da comunidade Pataxó, que foi atingida pelo rompimento da barragem de Brumadinho em janeiro de 2019. A pedetista lembrou que cerca de 6 mil indígenas residem na capital mineira, que demandam visibilidade perante o poder público.
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"Primeiro, a gente quer promover nas escolas uma educação antirracista, uma educação que respeite a diversidade étnica e cultural", afirmou a candidata. "Segundo, ampliar a política de assistência social a esses povos indígenas, porque muitos que vieram para cá foram vítimas dos rompimento das barragens em Mariana, Brumadinho, e, aqui, estão sem acolhimento nenhum", prosseguiu.
Duda Salabert propôs a criação de pontos culturais e de feiras em Belo Horizonte, para que os indígenas possam comercializar artesanato, de modo a gerar renda e permitir um intercâmbio cultural. A candidata falou ainda em acesso a moradias e saúde para os povos originários. "O que nós queremos é uma Belo Horizonte diversa, plural", disse.
"Cabe ao poder municipal fazer um diálogo com esses povos tradicionais, originários, comunidades quilombolas e indígenas, para ver as especificidades de cada um desses povos e construir uma política de acolhimento", ponderou Duda. "Os indígenas também são vítimas de racismo e nós não queremos esse tipo de intolerância aqui, em Belo Horizonte", acrescentou.
Acessibilidade
A candidata prometeu ainda adaptar a cidade para crianças, idosos e pessoas com deficiência e com mobilidade reduzida. "Quando estamos discutindo mobilidade em Belo Horizonte, não passa pelo debate exclusivamente de ônibus, metrô e carro. A gente está discutindo também a acessibilidade", pontuou. "A cidade em que nós vivemos hoje, infelizmente, é uma cidade carrocrata, que pensa somente no carro", concluiu.