Nas eleições de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Pablo Marçal chegaram a acertar um acordo para o autodenominado ex-coach para ficar responsável pelas redes sociais do candidato, mas acabou cuidado apenas da do Partido Liberal  -  (crédito: Reprodução/Redes Sociais)

Nas eleições de 2022, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Pablo Marçal chegaram a acertar um acordo para o autodenominado ex-coach para ficar responsável pelas redes sociais do candidato, mas acabou cuidando apenas da do Partido Liberal

crédito: Reprodução/Redes Sociais

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) respondeu nesta sexta-feira (20/9) uma mensagem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com uma provocação, afirmando que não vai errar como ele. O vídeo do líder de extrema-direita foi postado no perfil do candidato municipal.

 

 

"Valeu por tudo capitão. Prometo não errar mais como você errou na presidência. Deixa que São Paulo está dominada", escreveu Marçal na postagem.

 

Na mensagem, Bolsonaro afirma para o candidato não é inimigo dele, mas que vem exagerando e arranjando "inimigos em qualquer lugar".

 

"Exagera em alguns momento. Esse exagero leva descrédito para ele", afirmou o político

 

Desde 2022, quando Marçal foi cotado para assumir as redes sociais do candidato à presidência, chegando até a fazer vídeo com Bolsonaro, o que acabou não ocorrendo, segundo alegam, por desavenças com o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL), que cuida das publicações do pai.

 

Marçal vem conquistando boa parte do eleitorado de direita, apesar de Bolsonaro ter declarado apoio a Ricardo Nunes (MDB). A diferença entre o que a militância bolsonarista quer e o que o próprio ex-presidente quer levou a uma série de desavenças na direita.

 

Já na disputa por São Paulo, Marçal foi ao Instagram de Bolsonaro tentar associar sua imagem a do ex-presidente. Em uma postagem, o candidato escreveu: "Pra cima, capitão. Como você disse: eles vão sentir saudades de nós".

 

 

Bolsonaro respondeu com: "Nós?". O que fez o candidato a prefeitura responder: "Isso mesmo presidente. Coloquei 100 mil na sua campanha, te ajudei com os influenciadores, te ajudei no digital, fiz você gravar mais de 800 vídeos. Por te ajudar, entrei para a lista de investigados da PF. Se não existe o nós, seja mais claro".

 

Entre outros conflitos, Bolsonaro chegou a dizer que ele "não tinha caráter" e, mais recentemente, após José Luiz Datena (PSDB) agredir o autodenominado ex-coach com uma cadeira durante o debate da TV Cultura, lamentou que Marçal tenha comparado a agressão à facada que ele sofreu durante a campanha de 2018.

 

“Usar um episódio desse da cadeirada, que ele provocou, para buscar se comparar comigo e Trump para conseguir o poder é lamentável”, disse o ex-presidente.

 

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Aliados de Bolsonaro vem criticando duramente Pablo Marçal. O vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL); o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL); e o pastor Silas Malafaia são contra o ex-coach em vários