O ex-presidente Jair Bolsonaro e sua esposa, Michele Bolsonaro, tiveram uma agenda cheia neste domingo (22/9) comparecendo a comícios em Valparaíso de Goiás e Luziânia. Investindo em um “Plano de Nação”, a ideia dos bolsonaristas é conseguir o máximo de municípios possíveis nesta eleição pensando nas eleições presidenciais de 2026. Como disse Bia Kicis (PL) ao Correio Braziliense : “A gente precisa se apoiar, até porque 2026 passa por 2024”.
Os comícios em Goiás foram apenas o começo de uma agenda nacional que o ex-presidente e sua esposa farão para tentar garantir a vitória de seus candidatos em outubro. A presença do ‘bolsão bolsonarista’ nesses eventos, comprova a união do movimento para reverter o resultado das últimas eleições. Os próximos compromissos serão em: São Luís (MA), Goiânia (GO), Anapólis (GO), Ji Paraná (RO), Manaus (AM), Vitória (ES) e focando no eixo Rio-SP no começo de outubro antes do 1º turno.
Comícios em Goiás
O casal compareceu à carreata da candidata à Prefeitura do Valparaíso de Goiás, Maria Yvelônia (Solidariedade). Yvelônia foi Secretária nacional de assistência social do governo Bolsonaro e teve apoio do casal, da vice-governadora do Distrito Federal Celina Leão, da Senadora Damares Alves (PP) e dos deputados distritais Thiago Manzoni (PL), Daniel de Castro (PP) e Pepa (PP).
Após a passeata, todos participaram de um comício no Céu Azul (GO) e o discurso foi focado no "Plano de nação". Todos enfatizaram o trabalho de Yvelônia no governo Bolsonaro e afirmaram não ter obsessão pelo poder. "Se nós queremos mudar o nosso Brasil, temos que investir em nossos municípios. Não temos obsessão pelo poder, temos amor pelo nosso país", afirmou Bolsonaro.
Em seguida, a comitiva seguiu para Luziânia onde Michele Bolsonaro, Celina Leão, o deputado distrital Thiago Manzoni (PP), a deputada federal Bia Kicis (PL) e a Senadora Damares Alves (PP) apoiaram o candidato à prefeitura Waltinho (PL). O ex-presidente não esteve presente.
Em seu discurso, Michele afirmou haver apenas dois lados: o bem e o mau. "E o mal entrou através da ideologia, atacando a mente dos nossos jovens nas escolas, atacando a mente dos nossos jovens nas faculdades, tentando sacar, tentando destruir o bem mais precioso que é a nossa família, que é a base de uma sociedade saudável", enfatizou. "Aqueles que pregam o amor, a tolerância, a pacificação, eles são os intolerantes, eles que matam, eles que agridem, eles que assassinam a nossa alma", acusou Michele.
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A esposa do ex-presidente também não poupou críticas ao atual governo do PT, enfatizando o rombo nos cofres públicos. “O presidente Bolsonaro provou que, se fechar a torneira da corrupção, sobra dinheiro sim para trabalhar. Porque nós passamos pelos períodos mais difíceis, pandemia, (tragédia de) Brumadinho (MG) e os reflexos da guerra (Rússia e Ucrânia), e, mesmo assim, o meu capitão dos olhos azuis deixou quase R$ 55 bilhões em caixa. E hoje, para a vergonha da nossa nação, mais de R$ 1 trilhão de déficit. Isso é uma pouca vergonha com o dinheiro do contribuinte", disse.
Bia Kicis (PL) afirmou durante o comício que ela e outros deputados bolsonaristas representam o entorno no Congresso. "Vamos continuar trabalhando no Congresso por Luziânia e pelo Jardim Ingá", disse. Questionada sobre a importância das cidades do entorno para o DF, Bia disse que existe um projeto de unificação. "Para a gente ter qualidade de vida em Brasília, é preciso qualidade de vida no entorno.O DF e entorno estão unidos. E mais uma coisa, existe o projeto para poder unificar regiões", enfatizou.
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Sobre a integração dos transportes, Bia disse que ainda não ocorreu por discordância entre os governadores. "A criação da região metropolitana é uma coisa que eu apoio. Infelizmente, no passado recente, na legislatura passada não deu certo porque não houve um entendimento dos dois governadores, do DF e Goiás. Mas a gente não desiste, esse é um projeto muito importante", informou.