A jornalista e candidata à Prefeitura de Guarujá (SP) Thaís Margarido (União-Brasil) sofreu um atentado a tiros no domingo (22/9), depois de uma caminhada eleitoral pelo bairro Santa Cruz dos Navegantes.
Segundo a assessoria da candidata, cinco tiros atingiram o carro em que estava ela, a assessora e duas crianças — a filha mais nova de Thaís, de 8 anos, e outra de 10 anos, filha do candidato a vereador Nildo Fernandes, do mesmo partido.
A assessora que dirigia o carro conseguiu acelerar e escapar do local. Ninguém ficou ferido. Thaís Margarido foi até a Delegacia de Guarujá e registrou boletim de ocorrência.
"Foi um dia muito especial no Santa Cruz, as pessoas animadas , compartilhando ideias comigo, nunca imaginei que poderia encerrar o domingo assim. Com a fé que tenho no meu Deus, eu não acredito que queriam me matar, mas me assustar. Só que isso foi muito grave, eu estava com duas crianças no banco de trás. Não compreendo ainda o motivo para isso", disse a candidata.
Veja a nota oficial de Thaís na íntegra:
Por volta das 18h, deste domingo (22) a candidata a prefeitura de Guarujá, Thais Margarido, sofreu um atentado a tiros, na saída do bairro Santa Cruz dos Navegantes.
Logo após encerrar uma caminhada eleitoral pelas ruas do bairro, Thaís se dirigiu ao carro que utiliza em sua campanha, junto de uma assessora e também de duas crianças, a sua filha mais nova, de 8 anos e outra, de 10 anos, filha do candidato a vereador Nildo Fernandes.
Quando já estavam na estrada do Santa Cruz, num trecho de mata, escutaram vários tiros. A assessora, que dirigia, conseguiu acelerar e escapar do local. Cinco tiros atingiram o veículo. Ninguém ficou ferido.
Thaís Margarido continua na Delegacia sede de Guarujá, onde fará o boletim de ocorrência do atentado.
Apesar do susto, a candidata reafirma o seu compromisso com sua candidatura.
“Foi um dia muito especial no Santa Cruz, as pessoas animadas , compartilhando ideias comigo, nunca imaginei que poderia encerrar o domingo assim. Com a fé que tenho no meu Deus, eu não acredito que queriam me matar, mas me assustar. Só que isso foi muito grave, eu estava com duas crianças no banco de trás. Não compreendo ainda o motivo para isso. Agora eu só preciso ficar com a minha família, entender o que aconteceu hoje, e seguir, porque é isso que farei, eu vou seguir".
O Correio tenta contato com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo para saber mais informações sobre o caso, mas até a publicação desta matéria o jornal não obteve retorno. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
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