Marina Helena (Novo) em debate do Flow, nessa segunda-feira (23/9) -  (crédito: Reprodução/Flow)

Marina Helena (Novo) em debate do Flow, nessa segunda-feira (23/9)

crédito: Reprodução/Flow

A economista e candidata à Prefeitura de São Paulo pelo Partido Novo, Marina Helena, criticou que pessoas que defendem a preservação da Amazônia não estão no combate ativo às queimadas. Segundo ela, os defensores deveriam usar "extintores de incêndio".

 

 

Ao comentar fala de Pablo Marçal (PRTB) sobre politização e defesa de vacinas, em debate veiculado pelo grupo Flow na noite de segunda-feira (23/9), Marina questionou o motivo do tema ser trazido a um debate municipal, mas resolveu utilizar do argumento mesmo assim.

 

 

"Onde que tá o governo Lula com recorde de queimadas que fez com que de fato nosso ar fosse o pior da cidade do mundo mas isso tem muito a ver com as queimadas do Brasil afora e com o descontrole que a gente vê? Cadê aí a turma toda né? Cadê a turma que ficava dizendo que a gente precisava salvar a Amazônia que tinha que fazer alguma coisa e não tá aí para cuidar da nossa cidade?", questionou.

 

"As crianças [estão com] com dificuldade para respirar e a gente não vê aí essa comoção toda no Brasil, dessa classe nossa toda ali ajudando a levar extintor de incêndio para apagar os incêndios que estão acometendo nosso país. Isso a gente definitivamente não vê.", criticou a candidata.


 

Anteriormente, Marçal afirmou que gestão da pandemia com o passaporte sanitário, que impedia pessoas não vacinadas a frequentarem certos ambientes, foi opressora. Segundo ele, as pessoas "não estão indignadas" com a má qualidade do ar em razão das queimadas e com a alta de casos de dengue porque a imprensa "não está noticiando".

 

No comentário, Marina Helena disse concordar. "É impressionante a politização, a gente tá aqui no debate para a Prefeitura de São Paulo, dois anos depois (sic), e praticamente o entrevistador já trouxe 'Bolsonaro genocida'".

 

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Na dinâmica, o professor da Faculdade Getúlio Vargas (FGV) Walter Cintra havia os perguntado aos candidatos qual seria o posicionamento de seus governos, caso eleitos, se houvesse uma pandemia similar à da Covid-19, com instruções científicas de isolamento social e vacinação.