Tabata Amaral(PSB) desabafou sobre a falta de compostura de Pablo Marçal (PRTB) no debate do Flow Podcast, na noite dessa segunda-feira (23), com os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Para ela, Marçal dá um “showzinho de m****” e não apresenta propostas para a maior capital do país.
A candidata se refere ao fato de Marçal ter sido expulso do debate por atacar seus oponentes. Depois ainda houve uma a confusão causada por um dos assessores do ex-coach que deu um soco no marqueteiro de campanha de Ricardo Nunes (MDB).
“A gente tem um debate que ia entrar para a história dessa eleição como o debate em que mais se falou de proposta. E aí fica claro que, quando o Pablo Marçal não tá dando um espetáculo, o showzinho de m***** dele para aparecer e ganhar dinheiro, ele não tem nada a dizer. Não tem nada a dizer para pessoa com deficiência, não tem nada a dizer sobre insegurança alimentar, não tem nada a dizer de nada, porque não tá nem aí pra dor das pessoas”, desabafou.
Siga nosso canal no WhatsApp e receba em primeira mão notícias relevantes para o seu dia
Tábata ainda acusou Marçal de inspirar agressividade e incitar violência durante as eleições. “Os assessores do Pablo Marçal tão amando ele provocando, xingando, botando o celular na cara dos outros. O que aconteceu agora não pode ser normalizado. O assessor do Pablo Marçal deu um soco no coordenador [de campanha] de outro candidato. Deu um soco sem nenhuma razão, o cara saiu com o rosto sangrando. Onde é que vai parar, sabe?”, questionou.
-
Assessor de Marçal que agrediu marqueteiro de Nunes depõe e é liberado
-
Marina Helena defende extintores de incêndio para apagar queimadas
Em seguida, Tabata disse se sentir tola por ter apresentado propostas que foram ofuscadas pela agressão. “Eu tava (sic) lá feito uma filha da p*** falando das minhas propostas, fazendo um debate sério. Eu tenho certeza que, no dia de amanhã, só vão falar do soco, não vão comparar as propostas”, lamentou.
Durante a entrevista nos momentos finais do debate, Tabata confessou que acredita que a candidatura do ex-coach é uma estratégia para ofuscar os problemas da cidade. “Eu tenho uma teoria – quase que teoria da conspiração – de que colocaram o Pablo Marçal para que a gente não visse as m***** que estão acontecendo em São Paulo, para que a gente não falasse do trânsito, que aumentou; para que a gente não falasse da educação, que caiu; para a gente não falar da segurança, que tá muito pior. Porque vira esse circo e as pessoas viram e falam ‘tá tão ruim, deixa do jeito que tá’. Esse é a armadilha, deixando do jeito que tá vai ser bom só para quem tá no poder”, criticou.
Ela encerrou sua participação pedindo para que os eleitores priorizassem os votos nas mulheres, se referindo à própria chapa, formada por duas mulheres. “Votar com coragem é a melhor resposta que a gente pode dar para essa agressividade, para essa violência que o Pablo Marçal trouxe para essa eleição. (...) A gente não precisa de mais um machão gritando e dando soco por aí, essa cidade já é uma cidade muito violenta com as mulheres, a gente precisa de mulheres e homens sérios, capacitados”, finalizou.