A deputada federal Duda Salabert (PDT), candidata à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), afirmou que se eleita vai atualizar o Código de Postura no primeiro mês à frente da administração da capital. Neste domingo (1/9), a parlamentar participou do último dia do Festival Internacional de Fanfarras, conhecido como Honk!BH, no Viaduto Santa Tereza , região Centro-Sul da cidade.


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Segundo Duda, alguns eventos culturais não se materializam na cidade pelos entraves do Código de Postura e os ritos burocráticos que devem ser cumpridos pelos produtores e comerciantes. A candidata aproveitou o festival de fanfarras para conversar com eleitores que pediam para tirarem fotos, além de músicos e trabalhadores. 



“Eu vou atualizar (o Código) no primeiro mês. Eu tenho conversado com os comerciantes, e é quase impossível ter um bar em Belo Horizonte. O comerciante vai colocar uma mesa na rua e é multado, não pode por música ao vivo. A cidade vai adoecendo, e com isso para de circular dinheiro”, disse Duda Salabert.


 

A candidata do PDT criticou a burocracia para a produção de eventos na cidade e para o funcionamento do comércio de bares e restaurantes. “É um paradoxo você morar em um local que tem o título de capital dos bares e restaurantes, mas a burocracia e o Código de Posturas impedem que os bares e restaurantes funcionem”, emendou.


Ainda de acordo com ela, outros entraves, como o horário de funcionamento do transporte público, também são urgentes e prejudicam a economia da cidade, uma vez que os estabelecimentos precisam fechar as portas mais cedo.


‘Cidade quase deserta’


No sábado (31/8), Duda também participou do Honk!BH, no Santa Efigênia, na região Leste da cidade. Para a candidata, nos últimos dois anos o final de semana na capital tem parecido uma “cidade abandonada, quase deserta”.


“A gente quer que eventos, como esse das fanfarras, que são maravilhosos, ocorram também em Venda Nova, Barreiro, Padre Eustáquio. Temos que fazer com que a cultura circule por Belo Horizonte. Isso passa por um apoio da Prefeitura do ponto de vista financeiro, mas também por um contato com a iniciativa privada para captar recursos. Queremos mais eventos para que BH seja a capital da festa, poesia e carnaval”, afirmou.

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