O candidato à vereador do Rio de Janeiro Leonel Querino da Silva Neto, mais conhecido por Leonel de Esquerda (PT), foi agredido na manhã deste domingo (1º/9) enquanto conversava com o candidato a prefeito da cidade e deputado estadual Rodrigo Amorim (União Brasil-RJ).

 

 

Leonel, que foi hospitalizado com fratura nasal no hospital Glória D'Or, acusa Amorim pela agressão.

 

 

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Nas imagens publicadas nas redes sociais é possível notar que o tênis que acerta o rosto do petista é o mesmo usado pelo candidato a prefeitura.

 

 

Amorim nega ter agredido e diz que Leonel ofendeu sua família, que teria citado sua mãe já falecida, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e que se sentiu intimidado por ter visto um "contorno suspeito" com o candidato ao Legislativo fluminense, que acreditou ser uma faca.

 

 

 

 

 

 



 

 

A gravação mostra Leonel questionando o candidato do União Brasil, ao que o celular cai. Ao abaixar para pegar, o petista leva um chute na cara.

 

 

Rodrigo Amorim ficou famoso por ter, junto com o ex-deputado federal e presidiário Daniel Silveira, quebrado uma placa em homenagem a vereadora Marielle Franco (Psol) em 2018, assassinada junto do seu motorista Anderson Gomes naquele mesmo ano.

 

 

 

 

Esta é a segunda vez que o bolsonarista é acusado de violência durante campanha. Em 2022, o então candidato ao governo do Rio de Janeiro, Marcelo Freixo, à época filiado ao PSB e hoje no PT, denunciou uma tentativa de Amorim de interromper uma caminhada do político. O conflito terminou com bandeiras rasgadas, acusações e brigas.

 

 

 

A justificativa de Amorim para o confronto na época foi a mesma da agressão a Leonel agora. Ele alegava ter havido ofensas a sua família e a Bolsonaro.

 

 

Publicação de Leonel de Esquerda sobre o caso

"Agressão covarde do deputado bolsonarista e candidato a prefeito Rodrigo Amorim, do União Brasil, neste domingo, na Tijuca.

 

 

Confrontado, o agressor derrubou o telefone e, covardemente, deu um chute no rosto de Leonel, deixando-o inconsciente e com fraturas.

 

 

Não podemos tolerar ações truculentas como essa. Não é a primeira vez que bolsonarista Rodrigo Amorim age de maneira violenta, vide o que fez em 2018 ao rasgar a placa da vereadora Marielle Franco, covardemente assassinada.

 

 

Não iremos retroceder! Vamos seguir nas ruas lutando contra esse tipo de gente, que compõe o esgoto da política carioca e brasileira!"

 

 

Publicação de Rodrigo Amorim sobre o caso:

"Mais uma vez a esquerda, com apoio da extrema imprensa, difunde fake news, com todo o vitimismo que os caracteriza. Na manhã deste domingo (01/09) fui com minha esposa almoçar na Praça Varnhagen, e encontrei com apoiadores.

 

 

Quando conversava com eles, fui abordado de forma desrespeitosa por esse cidadão, que há três eleições me faz ataques com injúrias contra a honra da minha família, inclusive ofendendo minha mãe, que perdi em 2020.

 

 

É normal que estejam nesse momento querendo mais uma vez polarizar e confrontar o meu mandato e a minha candidatura, a que mais confronta com a esquerda. Este indivíduo ultrapassou todos os limites do respeito e do bom senso, e agora parte para a mentira deslavada e o vitimismo. Me provocou e ameaçou.

 

 

O registro foi feito por mim na delegacia e o caso já está sendo tratado na Polícia Civil. Vou tomar todas as providências dentro da lei para encerrar de vez com o assédio moral que este canalha tem praticado contra mim e contra minha família de forma tão covarde. Este doidivanas precisa parar de usar o achaque e o assédio como formas de autopromoção em busca de uma vaga na Câmara dos Vereadores.

 

 

Estamos a cada dia em uma guerra espiritual, do Bem contra o Mal. Da Verdade contra a Mentira. Agradeço a todo o apoio de vocês e peço orações. Não só por mim, mas pelo Brasil!"

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