O prefeito Fuad Noman, candidato à reeleição para a prefeitura de Belo Horizonte pelo PSD, visitou hoje as obras do viaduto Waldomiro Lobo, na Região Norte da capital. "Vamos entregar o primeiro braço do viaduto em outubro. O segundo braço e o restante serão entregues até o fim do ano que vem", garantiu Fuad.

 

Outras obras na região já foram iniciadas, como os viadutos da Avenida Sebastião de Brito - onde um canal de água faz parte do projeto, voltado para evitar inundações no local - e da Avenida Saramenha, com prazo de conclusão até o final do próximo ano. Uma quarta intervenção voltada para a mobilidade são duas trincheiras em frente ao Shopping Estação, cujo projeto acabou de ficar pronto e as obras têm início só em 2025.

 



 

"Vamos criar uma condição para que as pessoas que transitam aqui possam ganhar pelo menos 20 minutos de prazo. São obras que começaram em 2022 e vão até 2025. Outras vão se alongar um pouco mais"

 

 

Primeira alça do viaduto será concluída em outubro

Jair Amaral/EM/D.A Press

 

Corredor da Amazonas e Anel Rodoviário

 

Em campanha à reeleição para a prefeitura de Belo Horizonte, Fuad Noman também falou de projetos de mobilidade que dependem de um novo mandato. Um deles é o corredor da Avenida Amazonas, cujo projeto está sendo elaborado e tem previsão de início para 2025.

 

"Nós já temos um empréstimo de 100 milhões de dólares com o Banco Mundial para fazer o Corredor da Amazonas e a urbanização do (aglomerado) Cabana (do Pai Tomaz), que já começou. Nós estamos cuidando dos grandes corredores. Além disso, estamos fazendo pistas exclusivas para ônibus e ciclovias, de modo que tenhamos fluidez no trânsito de Belo Horizonte", explicou Fuad.

 

Outra questão é o Anel Rodoviário. A ideia de Fuad Noman é buscar ter a gestão da rodovia, que atualmente é administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). Dos oito viadutos previstos para o complexo, o candidato afirma que já tem projeto e recursos garantidos para dois deles, mas está esperando autorização do DNIT.

 

"Para cortar o mato do acesso (aos futuros viadutos), preciso da autorização do DNIT. Por isso eu quero o Anel (Rodoviário) para Belo Horizonte. Eu vou gerenciar e vamos acabar com as mortes no Anel. É difícil falar isso porque é uma questão muito complexa, mas, por exemplo, nós fizemos aquela área de escape e já evitamos 30 acidentes. Quantas mortes nós evitamos ali? Então, deixa a prefeitura tomar conta. Já falei com o presidente, já falei com o ministro dos Transportes, já falei com o presidente do DNIT, e eles estão estudando para que possa fazer a cessão definitiva para nós", explicou Fuad.

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