Ao avaliar o governo federal, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), destacou a necessidade de uma equipe mais competente e de menos "companheirada", se referindo aos aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à Rádio Tupi, do grupo Diários Associados, Zema também criticou excessos de "mordomia" e "gastança" na gestão federal.

 

Em sua declaração, Zema comparou a administração federal com a estadual, destacando a sua própria gestão como "econômica" e "técnica". O governador de Minas mencionou o compromisso de não morar no Palácio das Mangabeiras, moradia oficial dos chefes do Executivo do estado. Ele também destacou que reduziu o número de aeronaves para fins de trabalho, destinando os transportes para uso na segurança pública e na saúde. 

 

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"Eu sou da seguinte opinião, se você está indo para o governo, você está indo para servir e não para enriquecer, para ter vida de imperador como acontecia lá em Minas Gerais (...) Nós tínhamos em Minas Gerais 21 secretarias, eu reduzi para 13. No governo federal, acho que nós temos hoje o maior número de ministérios do mundo. Acho que nenhum país supera o Brasil. Eu acredito em governo eficiente em governo com gente competente", disse Zema.

 

 

"Os meus secretários eu não conhecia nenhum deles há seis anos atrás. Eles foram selecionados. Não veio ninguém porque era do meu partido, porque me apoiou etc (...). No Brasil, em termos de governo, é como se o Brasil fosse disputar uma copa e levasse só os filhos do presidente da CBF e os parentes do técnico para jogar a Copa", completou.


"Temos de mudar essa visão no setor público no Brasil. Precisamos de gente competente e não de companheirada, de gente que é cabo eleitoral e que muitas vezes não é a pessoa adequada para aquele lugar para resolver o problema. Nós precisamos é de gente competente, e infelizmente o Brasil tem de amadurecer muito, e esse governo federal que está aí hoje não tem esse perfil", continuou.

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