FOLHAPRESS - A candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) afirmou que deve continuar utilizando táticas semelhantes as de Pablo Marçal (PRTB) para combatê-lo. Em vídeos publicados nas redes sociais, a deputada federal aposta em um tom investigativo para explicar detalhadamente as relações de Marçal com o crime organizado.

 

Durante entrevista à rádio Eldorado, nesta quarta-feira (4/9), ela compara a estratégia de combate a Marçal com antídoto de cobra.

 



 

"Cobra quando ela te pica, você usa o antídoto que foi feito com o veneno dela", disse a candidata. "Se para chamar atenção para o perigo que é o Marçal, eu vou ter que usar as táticas que ele vem usando contra a gente, com vídeos com cartas, nós vamos usar também."

 

Ela afirma que desde o início da campanha notou que as pessoas não sabiam quem é, de fato, Pablo Marçal. "É como se as pessoas soubessem que ele é um palhaço, mas não soubessem que toda essa fumaça era para esconder um criminoso."

 

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Foi assim que surgiu a ideia da produção dos vídeos. "Tem tanta notícia ruim do Marçal todos os dias, como a gente tira as pessoas da paralisia, chama atenção e mostra o perigo que esse cara é? Daí tem que ser criativo, mas o que eu trago ali são notícias da imprensa séria e respeitada, processos judicias, para ver se as pessoas acordavam para aquele perigo."

 

A candidata diz que, de acordo com pesquisas internas, os vídeos têm surtido efeito na sua campanha. "As primeiras a acordar são as mulheres", disse ela, que acredita que o conteúdo ter atingido principalmente o eleitorado feminino está ligado ao fato de mulheres serem as principais afetadas quando a gestão municipal falha.

 

 

"É a mulher que leva o filho ao médico, é a mulher que leva o filho a creche, muitas mulheres dependem do transporte público", disse ela.

 

Marçal entrou com uma notícia-crime sob o argumento de que ela cometeu calúnia e difamação. No documento, a campanha alega que o conteúdo da candidata é ofensivo e que ela associa levianamente Marçal ao tráfico de drogas e a organizações criminosa.

 

 

"Ele está morrendo de medo porque as pessoas estão começando a descobrir quem ele é, e [ele] está me agredindo de todas as formas, desde agressão na rua, robôs nas redes sociais e ações contra mim", disse Tabata na entrevista desta quarta-feira.

 

A deputada federal declarou ainda que já enfrentou pessoas mais perigosas que Marçal e não deve parar.

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