Uma apoiadora do candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, afirmou que recebeu pagamentos dele por publicar vídeos com a imagem do coach em uma rede social. Em entrevista à Folha de São Paulo, a mulher disse que a remuneração foi realizada no mês de junho, quando Marçal já era pré-candidato.

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe que postulantes realizem pagamentos a terceiros por realizarem propaganda eleitoral em redes sociais. No regulamento, é permitido que apenas o candidato faça o impulsionamento das propaganda nas próprias páginas, com pagamento direto nas plataformas. 

 



 

À Folha, Karen Talissa disse que Marçal "paga para você fazer os vídeos dele se você viralizar". Ela conta que já ganhou duas competições no chamado "Cortes do Marçal", canal na plataforma Discord, chegando até a formular um curso para ensinar outros apoiadores a fazer vídeos com potencial de remuneração, como informado à TV Barueri.

 

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"O Discord é um canal de competição dos cortes do Marçal. Você abre um [perfil no] Tik Tok, faz cortes, que são trechos de vídeo dele chamativos, impactantes, só fazendo vídeo dele. Se você viraliza com esses vídeos, você ganha dinheiro com ele. Ele te paga para isso", contou a apoiadora em trecho acessado pelo O Globo.

 

Segundo ela, as pessoas que produziram os vídeos com mais visualizações foram premiadas, com uma análise diária e mensal entre os dias 22 de abril e 22 de maio. Registros do Discord comprovam que pagamentos do período foram agendados pela equipe de Marçal para o dia dia 7 de junho, depois do lançamento da pré-candidatura de Marçal.

 

 

O ex-coach vem alegando que só remunerou publicações de terceiros antes do período eleitoral, além de argumentar que só permite o uso de sua imagem em vídeos remunerados pelas próprias plataformas.

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