O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) abriu os discursos na manifestação do 7 de setembro na Avenida Paulista, em São Paulo. Filho 03 do ex-presidente Bolsonaro (PL), o parlamentar chamou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) de “psicopata que jogou velhinhas na cadeia”, fazendo referência às condenações dos ataques antidemocráticos do 8 de janeiro de 2023.

 

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“O psicopata não tem piedade. O psicopata é incapaz de se colocar no lugar do outro. O psicopata é capaz de jogar velhinhas em uma cadeia por anos, apenas por capricho pessoal. Um psicopata é capaz de separar uma mãe de seus dois filhos sem remorso. Um psicopata é incapaz de analisar um recurso de uma pessoa doente na cadeia e, infelizmente, ele vem a óbito, como é o caso do querido Clesão”, disse.



 

Segundo o deputado, Moraes usa a Justiça como uma “espada pessoal” para calar “vozes dissidentes”. Eduardo Bolsonaro defendeu quatro bandeiras. “O fim da perseguição de inocentes e prisões políticas; anistia para todos os presos políticos; encerramento dos inquéritos derivados do inquérito do fim do mundo; e o impeachment de Moraes”.

 

O filho do ex-presidente também elogiou o bilionário sul-africano Elon Musk, dono da rede social X (antigo twitter), que, nas últimas semanas, entrou em confronto direto com Moraes. O imbróglio causou a suspensão da rede social.

 

 

“Os parlamentares brasileiros devem se organizar para tomar medidas efetivas ante esses crimes contra nossa Constituição. O que está em jogo não é dinheiro, mas a essência da liberdade. Todos nós temos o mesmo espírito do Elon Musk, o desejo de lutar pela liberdade mesmo correndo o risco de sofrer injustamente por isso”, frisou Eduardo Bolsonaro.

 

A manifestação deste sábado tem como objetivo pressionar o presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para que o processo que pode derrubar Moraes seja pautado no Senado. A expectativa é que senadores protocolem o pedido nesta segunda-feira (9/9).

 

Outra pauta do evento é o pedido de anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos do dia 8 de janeiro de 2023, quando houve um ataque às sedes dos Três Poderes. Na terça-feira (10/9), um projeto que pode perdoar os presos foi pautado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, presidida pela bolsonarista Caroline de Toni (PL-SC).

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